Capítulo VI: Esperança (parte 2)

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Bonnie fala sem se afastar do olhar de Caroline, e ela lê o julgamento por trás das esferas azuis de Caroline. O que Bonnie interpreta como julgamento pode ser uma projeção de seus sentimentos sobre as circunstâncias. A discussão pode ser mais complicada do que Bonnie prevê que seja. Eles têm muitas coisas para compartilhar, e as explicações de Bonnie vão aumentar a confusão. Nada é tão simples como quando Bonnie saiu de Mystic Falls.

Bonnie olha para trás e ela encontra um concerto de olhos impacientes. Os companheiros de Bonnie ficaram impacientes e Hope manifesta sinais de frustração. Obviamente, o tribrid quer que Bonnie progrida para a conversa real. A tensão se espalha no ar. O silêncio é intenso e sufoca a todos na sala.

Bonnie respira fundo e retorna sua atenção para Caroline, que olha para Hope com uma expressão questionadora. A partir da troca de olhares entre Caroline e Hope, Bonnie confirma sua crença sobre o complicado relacionamento entre sua filha e Caroline.

Bonnie se move pelo saguão do internato, e seu desconforto é evidente para o outro ocupante da sala. O lugar é diferente de sua memória, e traços de um passado difícil em Mystic são completamente apagados no processo. No entanto, Bonnie ainda se sente um pouco estranha em torno dessas paredes antigas.

Bonnie mal disfarça sua angústia, e os poderes sobrenaturais não são necessários para perceber isso. Caroline franze a testa porque não quer provocar tais sentimentos de desconforto a Bonnie. O tempo pode ter puxado os fios de sua amizade mal-tricotada, mas Caroline e Bonnie eram amigas. Portanto, Caroline evita seus olhares, e ela engole sua necessidade de questionar a presença de Bonnie em Mystic Falls.

Marcel e Hope saem de seus lugares para ficar ao lado de Bonnie. Hope envolve sua mão em torno da de Bonnie. O tribrid aperta a mão de Bonnie em uma tentativa de oferecer algum conforto, e ela endireita sua postura para ameaçar Caroline. Esta é a guerra de Hope, e ela não hesitará em lutar contra a batalha de Bonnie.

"Eu estou bem ..." Bonnie sussurra, e o olhar de Caroline é enervante.

Quando eles caem dos lábios de Bonnie, as palavras soam certas e verdadeiras. Bonnie está bem, e a pensão Salvatore empurra as memórias superficiais. Essas são memórias, que Bonnie deseja que Klaus levasse em vez de seu passado.

"Boa." Hope diz com firmeza, porque ela não aceita mais nada de Bonnie, e ela olha para Caroline.

"Eu acho que nós podemos ter que te dar um minuto, senhoras", Marcel anuncia, e ele se inclina em direção a Bonnie para sussurrar. "Eu posso sentir a tensão na sala."

Ele olha para Hope e sabe como ela se sente sobre Caroline. A esperança teimosamente se recusa a seguir o exemplo de Marcel. Ela fica firme e fica fechada para Bonnie. Bonnie suspira e ela olha para Hope com carinho. Por um momento, ela tem aquele momento muito maternal em que pode dizer que isso é culpa do pai.

Os anos podem ter mordido sua amizade, mas Bonnie conhece Caroline como as costas da mão. A conversa não pode acontecer em torno de Marcel e Hope, ou o resultado não será nada bom. A esperança está esmagando a mão de Bonnie, e Bonnie sente a fúria de Hope.

"Eu preciso falar com Caroline ... Sozinha." Bonnie acrescenta a última palavra em boa medida porque Hope se recusa a seguir o exemplo de Marcel.

Hope segura a mão de Bonnie como se ela estivesse com medo de perdê-la se Bonnie acredita no que Caroline diria durante sua conversa futura. Ela olha para Bonnie com uma expressão sem esperança, e Bonnie precisa tranquilizá-la.

"Eu cumpro minhas promessas. Eu prometi a você que traria Nikki de volta, mas não posso fazê-lo sem convencer Caroline a ajudar. Confie em mim." Bonnie diz, e Hope relutantemente solta a mão de Bonnie porque ela confia nela.

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