Ninfeto • taeseok

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A iniciação de um ninfo, ela consiste em toda a comunidade mostrar a criatura todo o seu poder de sedução quebrando qualquer resquício de pureza de outro ser.

Isso é feito através de carícias quentes, além do ninfo ter o direito de fazer com que a criatura a sua frente pertença a si por no máximo uma semana, assim tendo a possibilidade de fazer o que deseja com seu parceiro.

Essa tradição tem sido feita a séculos na intenção de treinar a raça para que assim ela possa provar o seu valor, o que faz com que as espécie ninfa seja tão temida pelo mundo mágico. Sendo conhecida como a perdição, a comunidade ninfomaníaca sequer se importa, essa foi a reputação pela qual lutaram. São respeitadas e temidas. Donas da luxúria, destruidoras de qualquer tipo de pureza, a raça ninfomaníaca tem se fortalecido cada vez mais.

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Os olhos do elfo se abriram deparando-se com um teto aparentemente pintado a mão, a lua mágica desenhada com perfeição seguida de algumas mulheres e homens cobertos somente por alguns lençóis tocando a si próprios com desejo. Seu olhar logo foi de encontro com o lustre de cristais pendurados. Aquilo definitivamente não era sua casa, muito menos uma floresta.

Definitivamente aquilo não era uma floresta, deitou seu corpo para o lado notando a quantidade de pessoas encapuzadas que se encontravam no local, o desespero bateu, tentou usar suas mãos para se apoiar e levantar o corpo mas fora empedido por duas argolas grossas de ouro que lhe prendiam na superfície acolchoada. Jung moveu-se desesperadamente de forma falha já que mesmo que usasse toda a sua força ele continuaria ali, mau de ser um elfo e não um troll — se bem que, se fosse um troll ele não estaria ali, parece que encontramos mais uma desvantagem —, sentiu um toque em sua testa acalmando em segundos, notou o dedo indicador feminino se afastar, foi então que se surpreendeu ao ver quem era a dona do mesmo.

Bae Joohyun, líder suprema do clã de ninfas.

Quem era? E o porquê da surpresa? Bae lidera aquele "clã" – como ela prefere chamar – à séculos, JooHyun era ninfa mais antiga que existia naquele lugar, era definitivamente uma lenda. Conhecida por sua frieza e beleza era a mulher mais temida Sídhe – a cidade, algo que ainda não falamos muito, mas logo falaremos –, Joohyun nunca teve piedade daqueles que algum dia ousaram cruzar seu caminho, ou melhor, afetar seu clã. Tudo que afetasse sua espécie seria destruído, esse era o lema de Bae JooHyun.

Enquanto isso Kim e Park se aproximaram da porta do grande templo que por sinal já estava quase sendo devorado pelas plantas que grudavam nas parentes, a tinta escura muito pouco podia ser vista. Os olhos curiosos de SooYoung investigaram o local a procura de Bae JooHyun, não a encontrou porém em alguns instantes percebeu um movimentação repentina avistando o capuz verde musgo passando por entre todos os da cor negra.

— Sooyoung-ah! Quando vai me dizer o que vão fazer com el-... —  Foi interrompido pela mão da mais baixa que tampou seus lábios e preensou o corpo do mais alto contra a parede. Pode sentir o rapaz estremecer o que lhe causou um sorriso.

— Precisa falar baixo, ela exige total silêncio nas iniciações. – Riu se aproximando do ouvido dele sem retirar as mãos de seus lábios inchados e convidativos. — Eu sei o quanto fica excitado quando lhe tratam com agressividade, achei que era mais forte, Kim.

Brincou antes se afastar do rapaz e voltar a olha-lo, em uma fração de segundos tambores foram ouvidos e Sooyoung então puxou o rapaz para que assim ele pudesse ver o grande evento. Os olhos curiosos do Kim podiam denunciar sua confusão, foi então que achou melhor explicar o que ocorreria, mas antes eles precisavam entrar.