Wildest Dreams

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Mais uma segunda feira, mais um início de uma terrível semana.
Levantei me mal o meu despertador tocou, precisamente as 6:00, dirigi me de imediato para a casa de banho que partilho com os meus irmãos, vesti me lá, tratei da minha imagem e as 6:10 estava a sair de casa, com uma peça de fruta na mão.
Porque sair tão cedo? Bem, das 7:00 às 9:00 vou fazer serviço num café, depois vou para as aulas e às 17:00, quando terminam as minhas aulas vou para um supermercado perto de minha casa até por volta das 22:00, e bem este é o meu horário de segunda a quinta, sim, porque sexta e sábado entro as 15:00 e saiu quando o café estiver vazio e pronto a fechar.

Ao fim de uma longa caminhada até ao centro da minha cidade, entro no café e logo ponho a minha farda.
Maria- olá linda, dormiste bem? - perguntou me com um sorriso meigo.
Maria, era a dona do cafe, um amor de pessoa, sinceramente a mãe que eu desejava ter.
Eu- olá D.Maria, dormi bem, e a senhora?
Maria- também, estão melhores as coisas lá em casa?
Eu- o mesmo de sempre, acho que nunca vamos voltar ao normal...- digo dando de ombros.
Maria- faz te muita falta os teus avós não é? - apenas assinto evitando o assunto que sempre acaba comigo lavada em lágrimas, e nem, convenhamos, o meu signo é Capricórnio e não é um signo que goste de chorar.
Logo começou a chegar gente e tivemos que começar a trabalhar.