Essa história fala de Soraia, uma jovem sonhadora e com vontade de vencer na vida mas sua história mudou depois que recebeu um convite
* plágio é crime*
Havia um barulho estranho no fundo. Soraia tenta se movimentar mas desiste quando sua cara bate nas almofadas, Soraia tenta abrir os olhos mas volta a fechar, a luz a machuca tanto quanto a tentativa de abri-los.
-ELA ACORDOU- grita alguém no fundo
-vou chamar o médico-
A batida da porta era como um martelo na cabeça da Soraia.
Ouvia a movimentação das pessoas, sentia que era observada, sem entender nada, corpo dela parecia ter passado por uma máquina de moer carne.
Alguém alisa seus cabelos e a beija sussurrando coisas no seu ouvido chorando -porquê tem gente chorando no meu quarto- (Soraia se pergunta em pensamentos)
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Soraia tenta se afastar do seu toque mas é impedida pelas coisas que prendem seu pulso e pela dor na sua cabeça, parece que ela foi batida várias vezes contra a parede.
-Calma meu amor- a pessoa continua chorando do lado da Soraia, ela acha que é sua mãe, mas porquê minha mãe chora enquanto eu durmo? (Soraia ainda não conseguia perceber nada do que se passava)
Ela volta a tentar abrir os seus olhos e naquele segundo ela vê uma parede verde e em segundos volta a fechar os olhos por conta da luz que a encandeia.
Tentando pedir alguém que apagasse as luzes que machucavam sua vista mas Soraia não conseguia falar parecia que ela havia engolido terra.
Soraia tenta levar sua mão a sua garganta mas os fios a impedem de chegar até lá.
-ta tudo bem meu amor- alguém volta a beijar a sua cabeça, ela se afasta por doer lá, doía em toda a parte do seu corpo.
A porta é aberta e passos apressados iam em sua direção. Alguém. Falava coisas aos sussurros e ela se esforçava em escutar mas é em vão.
A pessoa abre seus olhos com os dedos e enfia uma luz neles. Isso é jeito de acordar alguém (pensa Soraia). Tenta gritar mas a voz não sai.
-Tente se acalmar sim-?
- Como ela está doutor-? Soraia escuta sua mãe
-ela está bem, só está um pouco lenta-como ela acordou vou fazer uns exames nela pra saber melhor se está tudo bem na sua cabeça, tudo bem?
-claro doutor. Diz a mãe da Soraia.
Eles assinaram os termos e foram assinar os valores na administração.
Soraia é feita alguns exames junto com a ginecologista
Não- diz Soraia tentando se afastar mais uma vez do toque de sua mãe.
-oh minha menina eu sinto muito- Ela volta a chorar alto, perdoa a mamãe filha, desculpa por não poder protegê-la daquele monstro. Diz a mãe da Soraia
Soraia paraliza na cama. Porque eu teria que perdoá-la? Monstro? E assim tudo volta. Ela lembra de tudo e começa a chorar.
Lembra do pavor que sentiu quando ele lhe arrastava lá pra cima, de pedir ajuda ao homem que selou seu caixão, lembra do medo daquele quarto, daquela cama.
Lembra do toque dele tentando abrir suas pernas, lembra daquela coisa lhe partindo, de sua boca mordendo suas costas, de sua risada maléfica e de suas palavras "quem mandou andar sozinha e pontinha pra mim?"
Soraia começa a chorar tentando se explicar, a mãe tenta lhe acalmar já cheia de lágrimas, Soraia estica os braços para abraça-los, olha seu pai se esforçando pra não deixar a lágrima cair, olha pra Melanie que estava com a cara toda inchada de tanto chorar. Todos vão abraçar a Soraia e todos começam a chorar alto. A mãe acalma Soraia dizendo que ela devia dar graças a Deus que estava viva, que ela poderia ter morrido, mas Soraia a responde dizendo que preferia ter morrido do que ter que viver com aquela imagem na cabeça e saber que os pais sofriam tanto quanto ela.
Soraia não sabia como foi encontrada, como aquilo acabou, como ela chegou naquele hospital, ela não lembra de mais nada.
