мy нσρє - 1.

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PVO Taehyung.
Tá, já faz 6 anos que guardo meus sentimentos de meus pais, e sinceramente? Eu já não aguento mais isso tudo, eu não sou feliz desde muito e muito tempo. Sei que as coisas irão piorar para mim, caso contar para eles, mas eu não aguento mais. Tudo isso já está me corroendo, estou disposto a contar tudo para eles hoje, não tem como minha vida ficar pior, e nem melhor.

Taehyung narrando: Me levantei de minha cama, cortando meus pensamentos, e desço até a sala onde estava meus pais, suspiro fundo, e vou até eles.

Taehyung: Pai, mãe? –digo me aproximando–

M/T: Oi, filho.

Taehyung: Eu preciso falar sério com vocês..

M/T: Sente-se aqui. –dou espaço para que o mais novo se sentasse–

Taehyung: –me sento na frente dos dois, e respiro fundo novamente– o que eu quero falar, não é tão fácil, eu guardo desde os meus 13 anos, e já não aguento mais sofrer por isso.

P/T: O que é filho? Fale logo, está nos deixando preocupados.

Taehyung: Mãe, pai... Eu não tenho a sexualidade que vocês tanto desejavam que eu sempre tivessem, é, eu não sou hétero, eu sou gay, parece besteira eu sofrer com isso, mas sei que vocês não irão aceitar. –começo a chorar–

P/T: Isso é realmente um absurdo. Não criamos você pra isso, me recuso a morar com um filho gay. Aproveite que és maior de idade, e se retire daqui, imediatamente.

Taehyung: Tá.. –corro pro meu quarto chorando desesperadamente–

M/T: Você expulsa o meu filho dessa maneira? Sem falar nada comigo e sem me dar essa permissão?

P/T: Não, mas você quer um filho assim dentro da sua casa? E sua reputação?

M/T: –subo até o quarto de Taehyung, e vejo o mais novo chorando desesperadamente enquanto arrumava sua mochila– filho?

Taehyung: Mãe.. –me viro rapidamente a abraçando fortemente, enquanto chorava em seu ombro–

M/T: Para onde você vai filho? Vai morar com quem? –choro–

Taehyung: Não se preocupe comigo mãe. –pego minha mochila a ajeitando em minhas costas– nos vemos quando o destino quiser... Eu amo você. –a abraço novamente chorando ainda mais, enquanto ela chorava também. Saio do abraço, e corro para fora de casa imediatamente. Estava muito frio, era a noite, mas saio sem direção, para bem longe, onde saberia que ninguém me encontraria, percebo que estou perdido, não sabia onde ir, avistei um beco onde tinha um movimento leve, mas tinha, e me sento em uma parte da calçada, me encolhendo pelo frio–

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