Capítulo I

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Escrito por: 1lleg1rl
Revisado por: poesiadasflores

Desfrutam do capítulo e da história, meus amores! Espero que se divirtam lendo!

C a p í t u l o: I

VIVEMOS UMA ERA de dinastias, onde uma família monopoliza um mercado específico e dessa forma estende sua supremacia por anos e anos, e foi exatamente em 1996 que a KTVz, um dos mais antigos impérios conhecidos pelo povo coreano, passou pela segunda geração de seu governo esplendoroso: Kim Taegok e Kang Moogang agora lideraria mam coreana,.

Famosa e respeitada por preservar a cultura nacionalista, pondo seus princípios ideológicos acima de qualquer desenvolvimento que o exterior pudesse ditar como correto.

E foi dessa forma por inúmeros anos, os quais se seguiram com prosperidade e lealdade ao legado deixado pelos pais daqueles dois amigos antes de sócios. Todavia, ninguém pode banhar-se no mesmo rio pela segunda vez. O ocidente se mostrava cada vez mais presente no oriente, de tal forma cuja que por vezes, alguns se viram dispostosaptos a aceitarem o que o continente adjacente tivesse a oferecer, e de forma gradativa, no auge de seus trinta e poucos anos, Kim Taegok não se viu mais capaz de seguir com o legado deixado.

Nem todos estão prontamente preparados para aptos as mudanças, sendo estse o caso específico de Moogang, quem cujo não aceitou e sequer cogitou em pensar acerca da nova grade de pensamentos de seu sócio, o qual desejava implantar certas mudanças nas diretrizes daquela dinastia, afinal, o mundo se desenvolve e se torna necessário caso contrário, somos deixados para trás.

As coisas poderiam ser resolvidas de forma civilizada e amigável, contanto, a resposta para esse grande conflito, fora uma única determinante.

Coréia do Sul, Seul.
Ano de 2018.

    A Terceira Guerra Mundial parecia prestes a eclodir dentro da sala do grande presidente. Vozes elevadas e respostas sem pudor poderiam resumir bem a discussão travada entre pai e filha. Os nervos à flor da pele, egos inflados e argumentos infalíveis eram lançados porta à fora de suas trincheiras. O ganhador ainda não mostrava indícios de estar a caminho do pódio, mas estava claro que o preço da vitória seria uma grande decepção.

— Eu falei que aqueles seus amiguinhos não seriam uma boa influência para você, Chaeyun, agora está com essas ideias desmioladas de que os tempos mudaram e não sei mais o quê! Acho bom você se recompor! Não esqueça o que te ensinei, mocinha! — Moogang parecia enfurecido e todos podiam testemunhar tal irritação graças as persianas da sala que se encontravam abertas.

— Pai, por favor, isso não se trata somente dos tempos que mudaram ou de influências que o senhor sabe que não recebi! O ponto é que estamos fa-lin-do! — sibilou, cansada de repetir a mesma coisa pela milionésima vez — Não dá mais para continuar como sempre fomos, as pessoas estão cada vez mais propícias a aceitarem a abertura cultural.

— Somos conhecidos por nossa mão de ferro com respeito a nossa tradição. Como pensa que seremos vistos caso mudemos tão drasticamente nossos catalisadores?

— Não faço ideia. Mas a questão é o que estamos perdendo ao estarmos empacados nessa tradição privativa. A Coréia não é mais a mesma e precisamos aceitar isso e nos adaptar ao fato de que caso não aderirmos às aberturas culturais, seremos colocados para trás por ninguém mais e ninguém menos que TVDay! E eu aposto meu salário por três meses que o senhor não quer isso.

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