☀ One-shots » Jikook ☀

🌻 Os girassóis de 1986 🌻

Oioi, então
A fic é de aniversário pra uma pessoa muito especial, espero que gostem

Boa leitura 💙

P.s.: a música de cima é só pra dar um clima anos 80, e depois que começar o mês de dezembro na história, sugiro que coloquem there is a light that never goes out, vai valer a pena

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Sinopse:

Jimin, um vendedor de uma loja de discos e amante da música, vê sua vida mudar de cabeça para baixo ao ir em uma competição de patinação e se encantar pelo atleta principal, Jungkook, que se revela um quebra cabeças sem fim para o moreno que se considera tão monogâmico.

O coração não escolhe por quem se apaixonar, mas os girassóis de 1986 criam o clima especial para ter uma dica.

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🎼 Agosto de 1986 🎼

Viver numa monogamia nem sempre é tão ruim, falo por experiência própria. Por mais que uns achem patético levantar todo dia e ter a mesma rotina, eu acho confortável. E principalmente, acho muito seguro. Eu gosto de coisas seguras, gosto muito de estar no controle da minha própria vida. Bom, pelo menos gostava, isso tudo era antes dele.

Eu gosto de definir a minha vida antes de Jungkook como bem cinza, não preto e branco como em um clichê, mas cinza, de forma que seja a mistura dos dois, porque a minha vida era segura, porém deprimente. E essa é a definição real do cinza. Ele é o branco, que é a segurança e o preto que por sua vez é o lado ruim da coisa. E tudo se transformou-se com a presença dele, agora sim, como em um adorável clichê.

Enfim, eu apenas quero contar minha história com ele, porque eu a acho tão clichê e tão única ao mesmo tempo. Por muito tempo fiquei em dúvida se deveria ou não fazer isso aqui, mas, pensando agora, colocar todas as coisas que ele me fez sentir vai parecer doideira, mas eu acho que seria uma boa maneira de lidar com todas essas coisas que estou sentindo, não sei se vou compartilhar com alguém, talvez eu nem mostre ao próprio Jungkook sobre essa minha narrativa, mas mesmo assim, irei escrever, porquê sentimentos precisam ser expressados, da forma que conseguir deixá-los sair.

E meus sentimentos por Jungkook são de enormes proporções, por isso essa narrativa. Demonstrar ao mesmo ainda não é o suficiente.

Tudo começou em mais um dia normal. Eu saí de meu apartamento e fui em direção ao trabalho, pensando sobre as possíveis situações que encontraria em meu caminho, talvez meu subconsciente torcesse para que alguma coisa diferente acontecesse, mas minha pessoa só conseguia desejar o café e rosquinhas da cafeteira no caminho de meu trabalho.

Eu sempre passava lá, e comprava a mesma coisa, como esperado. Batia um papo com o dono da loja, Seokjin que tinha a mania de dizer que eu tinha o café da manhã daqueles seriados de policial, mas que a minha vida era um tédio. Eu não ficava ofendido, afinal, era completamente verdade, eu sei agora e sabia na época, e eu era um pouco conformado, então não me ofendia nenhum um pouco.

Entenda, eu não era uma pessoa otimista, estava mais pra um acomodado. Eu lia livros e escutava músicas sobre romances intensos e de tirar o fôlego e nada daquilo parecia um cenário para mim. Nada daquilo parecia se encaixar pra mim, já que eu era um cara bem realista, eu tinha certeza que nunca passaria do estágio de amor e ódio como Jane Eyre* fez em seu romance e não saberia lidar com coisa sobrenaturais ou até melancólicas como em O morro dos ventos uivantes, aquelas coisas pareciam ser unicamente da literatura e nunca consegui imaginar o amor me invadindo daquelas inúmeras formas que li.