Capítulo 16

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Bom... nunca foi minha intenção fazer uma fic longa. E agora com o terceiro ano batendo na porta, sabia que a fic seria menor que o planejado...

Esse é o último capítulo :')

Mas não me matem nem nada assim! Eu ainda volto com um epílogo que está prontinho já; e ficou só amor ❤

     Logo para mim, que vivi tantos anos sem magia, não tinha ideia que me sentiria tão fraca enquanto a minha estivesse sendo filtrada de mim. Nervosa com nisso, chamei Zelena para perto de mim.

     - Arranca logo. Acaba com isso, Zelena.

     - Uau. Consegui tirar a esperança da Salvadora? Eu sou mesmo péssima.

     Não era uma crise existencial nem nada assim. Zelena adorou falar isso, me mostrando seu sorriso. Em outra situação, talvez eu teria caído na sua provocação, teria pensado numa resposta rápida. Mas a verdade era: eu só queria que aquela sessão de tortura acabasse, antes que isso acabasse comigo.

     A Bruxa me deixou sozinha, voltando para dentro da casa. Fiquei sozinha por longos minutos, sentindo a magia me deixar aos poucos. Eu aposto que Zelena podia fazer aquilo rápido, mas a lentidão foi sua escolha por ser mais torturante.

     Olhei o espaço ao meu redor, na busca de algo que pudesse me ajudar a sair dali. Mas com as mãos e pés imobilizados, não tinha mesmo muita opção. Tentei fechar os olhos um pouco e relaxar, tentando não  me sobrecarregar.

[...]

     Quando ouvi a porta abrindo de novo, alguns bons minutos depois, não quis nem mesmo olhar na direção da bruxa. Estava cansada demais para aturar seus comentários irônicos. Mas o tumulto que veio em seguida, barulhos de passos rápidos e respirações entrecortadas não pareciam coisa de Zelena.

     Senti minhas amarras serem soltas, para em seguida eu começar a cair na direção do chão. Minha queda foi impedida por braços fortes que me deixaram de pé. Abri meus olhos.

     - Killian...

     - Oi, Swan. Você está bem?

     Assenti, mas senti meu corpo ceder. Era uma sensação semelhante a terem drenado meu sangue em circulação, ou algo assim. Killian beijou minha testa, para logo depois me erguer em seu colo.

     - Nos encontramos depois?

     - Claro. Obrigado, Regina.

     Quando Killian virou, pude ver a responsável por ter me livrado daquela tortura. Tentei agradecer só com um sorriso, que foi retribuído por ela.

     - Obrigada por ter cuidado do meu filho, Emma. E do nosso. Minha irmã é de longe a pior tia.

     A Mills saiu, em direção à casa. Olhei para Killian de novo, recebendo outro beijo - dessa vez, na boca. Sorrindo, deitei a cabeça em seu peito.

     - Eu quero sair daqui.

     - Eu imagino, Emma.

     - Ser a Salvadora é horrível.

     - Nem imagino, Em. Mas passou, okay? Estou aqui.

     Assenti, me aproximando ainda mais de seu corpo. Jones me carregou até o lado de fora, onde encontramos com meus pais e Henry. Robin já estava com Ben, mas avisou que não sairia daquela casa até Regina e Zelena terminarem sua "conversa" - entre aspas, claro. De longe eu via luzes roxas e verdes na casa. Mas eu já não era mais útil em um conflito desse.

Memórias de um Capitão - CAPTAINSWAN (parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora