Ana.

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Não sou inteira.
Nem masoquista.
Pra mim não existe barreira,
Sou adepta a conhecer novos pontos de vista.

Como armadura eu uso a ironia
As dores se escondem
Não gosto de parecer fraca, mas sou só uma ilusionista.

Não importa se foi o meu inferno astral
Ou um pouco menos do que um amor incondicional.
Eu ainda não me acostumei com a vida social interativa
Não por não ter modos
Mas por ter que pronunciar sempre a mesma coisa "bom dia "
Tenho medo de trocar a fala e me chamarem de retrógrado.

Fazer caminhada de manhã é relaxante
Ainda mais quando você não pregou os olhos de madrugada
Parece que de manhã lá pras 5 ou 6 o ar fica mais limpo, é impressionante.
Particularmente adoro manhãs de inverno
As pessoas reclamam:
Ficar numa sala silenciosa e fria? Que tédio
Gosto também quando as nuvens se derramam .

Amor.
Não quero uma definição.
Amar, sem pudor.
A mais pura relação.
São duas da madrugada
Me mandaram dormir
Mas eu nunca estive mais acordada
Agora é só olhar pro teto de madeira e sorrir.

Só sei que sou grata
Por seu carinho e atenção
E você faz morada
Em minha mente e em meu coração.

Bela adormecida da era moderna
Dalí versão adaptada para Júpiter
Folha negra escrita com tinta branca
A que botou medo até em Lúcifer.
Não escrevo a toa, garoto
Sinto a poesia me inundar
No começo era só um broto
Agora floresceu e parece me abraçar.
Sinto-me até mesmo lisonjeada
De ter tamanha sorte
De poder dançar nas flores, emaranhadas
Flores, da morte.

Ana Luiza ®.

Muito obrigada a você.
Que me ajudou a escrever esse poema.
E me fez entender.
que a vida não é nada mais que um mero dilema.

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⏰ Última atualização: Jan 13, 2019 ⏰

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