O principezinho escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que lhe davam pelo joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De montanha tão alta, pensava ele, verei todo o planeta e todos os homens..." Mas só viu agulhas de pedra, pontudas.
- Bom dia. - Disse ele inteiramente ao léu.
- Bom dia... Bom dia... Bom dia... - Respondeu o eco.
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho.
- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... - Respondeu o eco.
- Sede meus amigos, eu estou só, disse ele.
- Estou só... estou só... estou só, - Respondeu o eco.
"Que planeta engraçado! pensou então. É todo seco, pontudo e salgado. E os homens não tem imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor: e era sempre ela que falava primeiro".
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O Pequeno Príncipe
FantasyCerta vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma imponente gravura. COM TODAS AS AQUARELAS DO AUTOR!