the way to nowhere;;ʰʸᵘᶰᶤᶰ

"ᵇᵘᵗ ᶰᵒ ᵒᶰᵉ ʳᵉᵃˡˡʸ ᵏᶰᵒʷˢ ʰᵒʷ ˢᵃᵈ ʰᵉ ᶠᵉᵉˡˢ ʷᶤᵗʰᶤᶰ"

fazia frio naquele dia. era sete horas da manhã e a rotina programada começava outra vez para o garoto de dezessete anos. há dois anos ele havia deixado tudo para trás em busan para ir morar na capital. sozinho, sem apoio e sem dar noticias ele se bancava sozinho trabalhando em um estabelecimento em um dos bairros movimentados da cidade. de manhã e de tarde uma cafeteria, no almoço um restaurante e de noite o local se transformava em uma balada com bar. o garoto não cursava nada mas trabalhava e estudava arduamente desde que se mudou para poder entrar em uma faculdade, mas do jeito que o presente caminhava, ele ia em direção à lugar nenhum. 

com quinze e dezesseis anos ele cursava o ensino médio, com uma bolsa que havia ganhado em um concurso, durante à manhã e de tarde trabalhava no mesmo estabelecimento. ele ganhava um salário pequeno e os pais mandavam dinheiro para o garoto sempre que possível. estava tudo bem.

porém, assim que terminou o ensino médio com dezesseis e iria ingressar na faculdade no ramo da engenharia, o seu pai adoeceu e todo o dinheiro que mantinha o garoto foi direcionado para o tratamento. com isso, o pequeno jeongin fora esquecido na cidade grande como se não fizesse parte daquela família. desde então, não receberá mais noticias deles e nem eles do garoto.

com dezessete anos, o garoto era emancipado e as suas cinco horas de trabalho por dia se transformaram em doze horas. acordava as cinco e meia da manhã, chegava no trabalho às sete em ponto e voltava as onze da noite, chegando no pequeno apartamento à uma da manhã do dia seguinte. todo dia era um dia corrido e ele nem ao menos entendia o porquê. ele não tinha mais bolsa, não estudava mais e sua família precisava de si. nem ele sabia o motivo de não ter voltado para casa.

talvez ele lesse o seu sobrenome na caixa de correio de busan e mesmo assim soubesse que ali não era o seu lugar. perdido, sozinho, e à caminho de lugar nenhum.

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eu amo essa música demais e sempre quis escrever isso