Capitulo 2

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O velho Tom e Nancy

Nancy varreu e espanou o quartinho fronteiro á escada do sótão com particular atenção aos cantos. Ao passar o pano molhado no assoalho, em certos momentos esfregava com esforço excessivo — menos para atacar algumas manchas renitente do que para espantar sertãs ideias que lhe ocorriam. A despeito da sua submissão um tanto amedronta, Nancy ano era nenhuma Santa.

-Eu, murmurava ela com compasso com o vaivém do pano molhado, — queria muito — varrer — os cantos — de sua alma. E parando para descansar: Deve ser cheias de cantos sujos. A ideia de botar a pobre menina neste quartinho sem ar — e sem aquecimento no inverno — tendo inteiramente vazio uma casa tal grande, com tão bons cômodos , está é mesmo de primeiríssima. "Por num mundo já tão cheio mais uma criancinha!" Hum! Aposto que não há no mundo uma criaturinha que seja mais necessária a alguém do que essa.

Depois voltou ao serviço e trabalhou em silêncio até terminar tudo. Pôs-se de pé e correu os olhos pelo quartinho feio, franzindo o nariz.

-Muito bem. Minha parte está terminada. Não há mais nenhum pó. Triste menina! Que lugar acharam para aninhar uma pobre criatura sem mãe e arrancada da terra onde sempre viveu!

Continuação assim que em breve ...

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⏰ Última atualização: Jan 03, 2019 ⏰

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