O vale mond

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Levi on

   A minha consciência volta, simbolizando que estou acordado, me levanto mas quase sem disposição, o aniversario da morte de Ellen está próximo, e o aniversario do 6 °filho também.

  Eu fico incrédulo e sem entender o motivo de os Nivifucxy não levarem o filho mais novo para lugar nenhum e não deixam ninguém o vê, deve ser solitário e triste, mais isso aflora minha curiosidade,quero ser amigo dele e descobrir o motivo de seu isolamento.    

  Pelo menos ele tem seus irmão, que parecem se importar bastante com ele, já os meus prefeririam que eu sumisse, eu acho, eles não demonstram carinho por mim, eles me excluem pois eu sou mais novo.

  Se parar para pensar eu e o 6°filho Nivifucxy, temos muitas coisas em comum, nos dois somos mais novos, temos 5 irmãos, e somos homens, acho que a gente se daria muito bem.

  Desço as escadas e avisto meus irmãos se levantando para fazerem coisas na cidade, depois de todos saírem, me sento e tomo meu café.

  Percebo que o dia está lindo, a floresta deve estar linda, acabado de decidir o que iria fazer o dia todo corro me trocar, e rapidamente vou em encontro a floresta, no meio do caminho, avisto os 5 filhos da família Nivifucxy, passam por mim sem me notarem, mas eu escuto sem querer um pedaço da conversa

-o aniversario dela está chegando devemos fazer algo na floresta!

  Dela? ah, que fofo vão fazer algo para a mãe deles que já faleceu, que legal.

  Continuo andando, até que percebo que não estou sozinho, uma pessoa está desenhando perto de uma árvore, a pessoa usa capuz, não consigo ver seu rosto, mas tenho certeza que nunca o ou a vi antes.

  Chego perto e digo:

- Você desenha muito bem.

  A pessoa parou de desenhar mas não falou nada, será que eu assustei a pessoa? vou falar mais alguma coisa, eu acho.

- Meu nome é Levi, sou o 6°filho da família Danbilt, e você? nunca te vi.

   Silencio de novo, parecia que a pessoa estava pensando o que falar, então não vou apressa-la.

-Sou o 6° filho da família Nivifucxy, porque você está aqui?

  Meu deus, é o 6° filho, e lel falou comigo.

-Ah, ouvi muito falar sobre você, mas nunca tinha te visto, qual o seu nome?

-porque está aqui?

-bom, o dia estava lindo então quis dar uma volta- digo sentando

- O que você está fazendo?

-sentando, calma não vou te atrapalhar, na verdade eu queria ser seu amigo.

- Eu não posso ter amigos.

- Claro que pode todos podem, vai por favor

- Tenho que pensar

- Mas eu posso ficar aqui agora né?

- tá, mas não faça barulho.

- Eba!

Alaya on

  Ele não parece perigoso, ele só não pode perceber que sou uma garota, acho que consigo sua amizade parece ser boa, nunca tive um amigo antes,está é minha chance.

  Ele está quieto demais, quando olho para o lado ele está dormindo, que nem um nené, viro a pagina e começo a desenha-lo, eles balbuciava algumas coisas que me fazia rir, desenhar uma pessoa que não é da minha família ta sendo legal.

  Ele acorda e eu viro para frente antes que ele veja o meu rosto, ele se espreguiça, coça os olhos, e da uma risada fofa.

- a quanto tempo eu dormi?

- Bastante, mas pelo menos ficou em silencio, hehe- pego a folha que desenhei ele e jogo em cima do mesmo.

- Você me desenhou, uou, ficou muito bom, mas uma pergunta.

- Fala

- Você tinha virado para mim, então eu perdi a oportunidade de ver seu rosto, deixa eu ver agora?

- Não.

-Porque?

- Porque não?

- Porque não!

- Isso não é resposta.

- é sim.

  Ficamos discutindo, até a gente cair na gargalhada, é ter um amigo não parece tão ruim.

- Acho que está na hora de ir.

- Nossa já está escurecendo nem tinha percebido hahaha

-é.

- Podemos nos ver amanhã?

- Acho que sim, mas tem que me prometer que não vai contar para ninguém que me viu ok?

- Ok.

  Talvez de problema, mas ter um amigo parece tão legal, vou enfrentar esse risco, mas se ele descobrir acho que irá me odiar.