Ano novo

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  Se eu pudesse, não teria ano novo,

não exestiriam meses, dias, anos e horas.

Jogaria fora o 31 de dezembro e desaparecia com o 1° de janeiro.

Não haveria comemorações e nem fogos


Se eu pudesse, não viraria a página,

não começaria de novo o novo mais uma vez;

Não prometeria e nem me desapontaria.


Eu porém, seguiria devagar e estável.

Remando, velejando no grande azul do infinito.

Porque minha vida não é feita de parcelas, repartida ou numerada.

É uma beleza contínua, uma flor exuberante de natureza intocada,

preservada pela continuidade do tempo da alma.


Tempo de florescerWhere stories live. Discover now