Capítulo O4

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• Capítulo O4 •
Subi na minha moto, e desci o morro. Dei uma semana pra ele arrumar o caralho do meu dinheiro. Eu não obrigo ninguém a usar droga, se compra é porque tem pra pagar, e agora eu quero.
Cheguei na casa dele, e os meninos já estavam me esperando lá, era disso que eu gostava.
Neguinho: Qual foi ae Santana ? - puxei a arma da cintura, e dei sinal pra eles arrombarem a porta.
Luan: Nem pensa em correr - peguei o desgraçado no pulo, dormindo no sofá. - Cadê a porra do meu dinheiro ? Seu prazo já venceu, faz duas semanas, eu deixei.. só que agora, eu vim cobrar, e eu quero. - apontei a arma na cabeça dele, vendo-o se tremer todo, sem conseguir formular uma resposta. - Tu ta de onda com a minha cara zé buceta ? - ele negou, com os olhos esbugalhados.
Pintor: Eu vou pagar Santana.. vou dar uma correria aí. - ri debochando, balançando a cabeça.
Luan: Leva de menor, da uma surra pesada. Cata tudo de valor que tem aqui. E eu quero a desgraça do meu dinheiro, no sábado, ou tu vai encontrar teus amigos la no inferno ! - chutei a televisão que tava apoiada numa mesinha, saindo dali, puto de ódio.
De menor: Vai subir pro barraco Santana ? - neguei, subindo na minha moto.
Luan: vou pra casa, espero não ser incomodado o resto do dia. - eles assentiram, e eu liguei a moto saindo avoado dali. __ Tenho notícias, do seu pai.. digo Amarildo ! - suspirei, largando as chaves da moto na mesinha. Eu pedi pra Dani ficar de olho no filho da puta do Amarildo. Não tenho pai, desconheço essa palavra, ele abandonou minha mãe grávida, nessa favela, e sumiu no mundo. Cresci com puro ódio dele, e agora mais que nunca, eu irei me vingar, quero deixa-lo da mesma maneira que ele deixou minha mãe, na merda, sem dinheiro nem pra comprar um pão. 🔥



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