muse · changki.

#2/2

Naquele momento parecia que Changkyun acabara de libertar a parte mais obscura do fotógrafo, ou melhor dizendo: a parte mais liberal, sensual e que poucos conheciam do rapaz. Mesmo que inseguro com o que fazia, se dispôs a seguir o fluxo da brincadeira e posar como modelo ao outro. Virou-se de costas, apoiando as mãos na parede e arrebitando a bunda que mal cabia na boxer apertada. Sabia muito bem como atrair toda a atenção para seu corpo, como fazê-lo perder o foco entre os flashes e focar seu olhar somente em cada curva bem marcada.

Mais alguns flashes e Changkyun acabou se rendendo, aproximando seu corpo de Kihyun. Moveu a câmera até sua mão direita, deixando a oposta livre e fácil de ser usada da forma que queria. Guiou a mão até a lateral do mais velho, descendo seus dígitos com lentidão até as coxas onde um único tapa fizera Kihyun se arquear e se empinar mais. A mão ágil do modelo continuou seguindo a derme alva do outro, apertando vez e outra entre beliscões; o que resultava boas marcas das pontas dos seus dedos.

Kihyun buscou o corpo do outro atrás de si, alcançando sua lateral e a barra da camisa. Cravou as unhas mal cortadas no tecido e derme, puxando-o para si em um chocar de corpos. A posição lhe dava toda liberdade em se arrastar no quadril do outro, simulando algumas reboladas no volume semi-ereto de Changkyun. Subindo e descendo até que suas nádegas estivessem perfeitamente encaixadas no pau do mais novo. Sua cabeça pendeu ao ombro deste, deixando seu pescoço à mostra.

Foi imediato o ato de Changkyun esconder o rosto na curvatura do pescoço de Kihyun, atacando a pele alva com lambidas, mordidas e chupadas; enquanto em outros momentos a ponta de seu nariz deslizava pela derme perfumada e o deixava inebriado.

Seus dígitos continuavam percorrendo o corpo do rapaz de fios acinzentados, como se pudesse gravar cada detalhe e maciez dessa, até mesmo cada arrepio e tremor vindos do corpo dele. Quando a mão de Changkyun alcançou uma das nádegas do menor, um tapa estalou por todo o estúdio; pesado e livre de remorso ao ver o outro choramingar pelo tapa repentino. A risada anasalada e maliciosa do modelo sobressaiu ao ver que Kihyun não havia se recuado, muito pelo contrário, voltara a posição anterior. Suas pernas bem separadas uma da outra e empinado.

— Bate mais, Changkyun. Me marca o suficiente pra deixar todas essas fotos mais bonitas. — A voz rouca e sussurrada de Kihyun soava mais como um gemido do que um pedido. — Um tapa simples desse não me satisfaz, tsc.

A provocação pareceu surtir efeito quando mais alguns dos tapas vieram direto a nádega de Kihyun, estapeando sem pudor várias e várias vezes; alguns desses acertando a lateral da coxa. Changkyun podia sentir sua palma arder e não se importava nenhum pouco com isso. Os gemidos e choramingos que vinham do rapaz à sua frente o instigavam a continuar e apertar a carne vez e outra.

Deu mais um passo a frente, pressionando o corpo de Yoo contra a parede em uma única simulação de estocada. Naquele momento o incômodo do caralho dentro daquelas roupas era insuportável, sua boxer ficara melada e pegajosa com a quantidade de pré-gozo que escapavam da glande. Se impressionava com a rapidez e em como ficara excitado sem nada exagerado, somente gemidos e a visão privilegiada de Kihyun.

Seu corpo continuou se movendo uma, duas e na terceira vez uma outra estocada. Seus movimentos simulavam exatamente como ele almejava estar fazendo dentro do mais velho. Changkyun desceu a mão livre até o tecido fino da cueca de Kihyun, envolvendo seus dedos no elástico e puxando-a para baixo até que estivesse na altura das coxas; expondo a bunda farta. Os olhos do modelo percorreram todo o corpo do outro, ainda no jogo de devorá-lo com o olhar. Soltou uma risada maliciosa e sem humor algum quando Kihyun buscou uma de suas nádegas, cravando as unhas na carne e afastando uma banda da outra. Seu rabo cheio e a entrada visível deixavam o mais novo louco.