Cenas Deletadas (MUITO +18)

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Hulk era mesmo uma inversão na ordem básica de como funcionam as coisas no plano material. Era ele, sentimento tomando o lugar da razão, alma controlando o corpo, ódio subjugando o amor.

Por isso, os sentimentos mais animalescos e incontroláveis viviam enquanto Buce Banner era relegado à posição de ser interior, íntimo e passível. Condição a partir da qual presenciou várias cenas de acentuada exacerbação sexual, que fazem a palavra "sórdido" parecer um mero apelido carinhoso.

Para ilustrar melhor, descreverei um desses episódios, primeiramente para fazer justiça às tags "putaria" e "hot", e segundamente para deleitá-los com a mais fina demonstração de putaria generalizada.



Pois bem, logo depois de tornar real a sua fulga do laboratório tanagariano, Hulk sentiu, como que em um enfático suspiro fisiológico, que algo não estava certo no seu corpo.

Como tivera saído correndo e pulando do laboratório, não atinou bem com essa mudança até que chegou em um estacionamento de carros aos pés da praia.

Hulk então parou, olhou, tentou articular pensamento, mas uma chama faiscante acendeu no seu interior, movendo-o por entre os carros.

A cada passo a tensão sexual ia aumentando gradativamente e em uma progressão geométrica, todos seus vasos sanguíneos iam se dilatando. Litros e litros de sangue irrigavam seu pênis mastodôntico. Quando chegou, enfim, ao carro mais voluptuoso e provocante (um Honda S2000 rosa) já não suportava mais tanto tesão.

Isso deixava, mais uma vez, explícita a dicotomia Bruce×Hulk: enquanto a sexualidade no primeiro era neurótica e reprimida, no segundo era psicótica, surtada e monstruosa.

Voltando ao estacionamiento, Hulk sentiu a libido criando forma em seu interior, todas as suas veias e nervos vibravam ígneos frenéticamente em um frenesi extraordinário; seu apetite sexual, tal qual seu poder, aumentavam na medida em que o ato sexual se intensificava.

E assim foi sua primeira noite no estacionamento. Começou pelo Honda rosa, penetrando o escapamento com força de um destruidor de mundo, mas não parava por aí. Não poderia parar. Enfiava o pênis massivo em todas as frestas e buracos que encontrasse.

Destruíra o Honda rosa, mas ainda estava insatisfeito. Partiu, então, para os outros carros, ônibus, caminhões. O pal latejando, devastando com sua concupiscência qualquer máquina que aparecesse no caminho, até que, como em uma explosão solar, chegou ao clímax estratosférico. Jorrou esperma a centenas de metros, como um vulcão em erupção, jorrando a vida dos confins da terra.

Contudo, apesar disso, Hulk aparentemente queria mais, seu tesão visceral, voraz e escarlate o aprisionara em uma prisão fisiológica sem precedentes. Pode não parecer, mas os tanagarianos causaram mais danos ao Hulk do que qualquer outro inimigo poderia sequer supor.


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