capítulo 01: as mimadas merecem sofrer.

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*Gente a Camila Mendes que interpreta a Júlia Mendes*
* Obrigada por lerem coração de Leão!*

Era uma manhã quente e ensolarada, típica do verão carioca e embora o clima fosse perfeito para sair e curtir ao ar livre, naquele exato momento Júlia Mendes estava deitada em seu quarto, cochilando delicadamente em seu quarto na cobertura do Copacabana Palace,  derrepente houvesse batidas estridentes na porta, mesmo sem abrir os olhos Júlia sabia que se tratava de Mônica a empregada da família:
‎-Entra!
Ela murmurou ainda deitada. Mônica entrou com uma pilha de lençóis dobrados nas mãos:
‎-Bom dia senhorita Júlia!
‎ A empregada disse já colocando a roupa de cama em seu devido lugar, Júlia apenas vez uma carranca e se sentou retirando o tapa olho de seu rosto:
‎-Vai se encontrar com seu pai hoje?
‎Monica perguntou sem se importar com a cara feia da menina que com seu típico ar de superioridade respondeu:
‎-Vou sim, ele deixou algum recado?
‎A resposta foi aceno negativo com a cabeça, Júlia ficou ainda mais rabugenta, mas não deixou transparecer nada, então ela se preparou para sair da cama:
‎-Otimo, termine o que está fazendo e vá preparar o meu café da manhã!
‎ Mônica assentiu com a cabeça e logo se retirou, então Júlia levantou da cama e foi andando até o banheiro com o seu ar de menina burguesa podre de rica, ela entrou no banheiro e colocou a banheira para encher, depois disso ela caminhou até o espelho e começou a se admirar o cabelo negro e liso levemente embaraçado, os olhos mel e puxados contrastando com a pele morena e seu corpo estonteante, Júlia era definitivamente a personificação da palavra beleza e sabia disso, aliás beleza e riqueza sempre foram as certezas que ela teve, mas apesar de tudo ela sentia que faltava algo.
‎ Ela saiu de perto do espelho e voltou para a banheira, desligou a torneira e tomou um demorado banho.
‎...
‎ Já pronta com as melhores roupas que o dinheiro pode comprar e com a barriga cheia de um delicioso café da manhã, ela desceu pelas escadas do luxuoso hotel até o lado de fora onde o motorista a esperava ao lado de sua Ferrari vermelha, um clássico que ela adorava, ela entrou no carro:
‎-Para onde vamos?
‎ Perguntou José o motorista, ela pegou o celular na bolsa e sem olhar ele respondeu:
‎-Para o shopping mais próximo estou com vontade de comprar roupas depois disso vamos ao laboratório do meu pai.
‎ José assentiu com um "sim madame" e deu partida no carro.
‎...
‎ Júlia agora olhava um arara de roupa qualquer da loja da Colucci quando escuta alguém gritar o seu nome, era a voz aguda, alta demais e enjoativa de mais da Élida, sua puxa saco e coisa mais próxima de uma amiga que ela possuia:
‎-Julia! Que surpresa você por aqui!
‎ Élida disse vindo em sua direção, Júlia como comprimento apenas sorrio para ela, então ambas começaram uma conversa unilateral  onde Élida colocava Júlia a par de todos acontecimentos do monótono mundo das socialites cariocas:
‎-Então você não vai acreditar, mas lembra do Pedro e da Silvia?
‎ Júlia sacudiu a cabeça e pegou um vestido vermelho para sí:
‎-Então, eles terminaram porquê ele descobriu que a Sílvia estava traindo ele com um personal treiner! E adivinha que está com ele agora!
‎ Júlia não respondeu e separou outro vestido, agora na cor azul:
‎-A minha irmã está com ele! Na minha opinião eles formam um casal muito melhor!
‎Julia riu e com sarcasmo pensou "claro que seria uma das irmãs Hierro a se atirar primeiro elas são as criaturas mais foguentas a pisarem na terra":
‎-Ta rindo do que?
‎ Perguntou Élida um pouco incômodada, então Júlia sorrio de forma charmosa e respondeu de forma sínica:
‎-Nada eu só pensei em como sua irmã e o Pedro devem formar um casal bonito!
‎ Como sempre Élida era burra de mais para perceber o cinismo na voz dela:
‎-Eu sei! Mas me diga e como vai os teus boys??
‎Julia colocou os vestidos de volta na arará:
‎-Muito bem desde que pararam de entrar na minha vida!
‎ E com isso ela sorrio mais uma vez para Élida deu meia volta e foi embora, aquele não era um assunto que ela gostava de falar, principalmente com uma das Hierros.
‎Julia estava quase chegando a escada que levava ao estacionamento quando alguém a segurou com força pelo braço, ela olhou assustada para a senhora que a segurava com uma força quase desumana:
‎-Você! Eu preciso de você!
‎ A voz da mulher era monstruosa como se estivesse possuída por alguma coisa, seus olhos eram inteiramente negros como se só houvesse pupilas ali:
‎-Pegue! Pegue! Pegue isto! Vai te mostrar o caminho.
‎A senhora demoníaca falou estendendo um colar de prata com uma linda esmeralda, Júlia ficou em choque  e então a mulher o colocou dentro da bolsa dela:
‎-As lágrimas abrem a porta! As lágrimas abrem a porta! Só uma verdadeira valquíria pode entrar!
  ‎Ela começou a ressitar sem parar e então soltou Júlia, no mesmo momento em que a menina correu para fora a senhorinha voltou ao normal sem memória nenhuma do ocorrido.
  ‎ Já no carro ofegante pela corrida ela disse para o motorista:
  ‎ -Me tira daqui e me leva para ver o meu pai!
‎ O carro deu a partida e lentamente Júlia contou até três, respirou fundo e colocou sua máscara de imparcialidade, então ela se lembrou do colar e imediatamente olhou em sua bolsa o colar estava lar com sua beleza única de coisa antiga que guardar magia dentro de si, imediatamente ela se sentiu hipnotizada por ele e ao contrário do que o bom senso manda ela não o jogou fora em vez disso o guardou de volta na bolsa sem saber ao certo o que faria com ele.
‎...
‎-Tenho hora marcada para ver o dr.Tulio.
‎ Mônica falou de forma indiferente a recepcionista enquanto caminhava na direção do escritório dele, mas antes que obtivesse êxito nisso foi barrada por um segurança:
‎-Sinto muito, mas ele está ocupado de mais para receber você.
‎ A recepcionista falou de forma cínica o que fez o sangue de Júlia ferver em seu corpo:
‎- Você sabe quem eu sou querida?
‎ A voz de Júlia era fria como um inverno rigoroso no Alasca, definitivamente ser contrariada por um dos subalternos do pai era uma das coisas que ela mais odiava:
‎ -Sei sim Júlia Mendes, sei exatamente quem você é! E acredite seu pai não quer te ver agora!
‎ A voz da recepcionista ainda era sínica o que fez Júlia se sentir com ainda mais raiva:
‎-Diga a deus a seu emprego coisinha insignificante!
‎ Então a menina voltou para seu caminho rumo a sala do pai o segurança foi para impedir, mas a recepcionista fez sinal para que ele deixasse uma vez que tudo o que ela queria era ver o circo pegando fogo:
‎-Por que mandou que eu a deixasse ir? Você sabe que vai dar merda!
‎ o segurança disse para a amiga que com indiferença disse:
‎-Por que vai ser bom ver alguém como ela sofrendo um pouco.
‎ Ela disse e o segurança riu, nessa ele precisava concordar, conhecia Júlia apenas de vista, mas devido ao seu temperamento frioé esnobe já não gostava da menina, como a maioria das pessoas que a conheciam.
‎ Júlia já estava na frente do escritório do pai, primeiro ela pensou em bater, mas lembrou da recepcionista dizendo que ele não estava em reunião então pensou que não faria diferença, foi quando abriu a porta de uma vez e teve a visão mais desagradável de toda a sua vida, seu pai aos amaços com uma garota loira, não muito mais velha que ela no sofá, por sorte ambos estavam vestidos:
‎-Que merda é essa?
‎Ela Perguntou horrorizada, então rapidamente de cima da moça loira:
‎-Ai caramba! Júlia me permita explicar...
‎ Ele começou apressado, mas logo foi interrompido pela filha:
‎-Explicar o que? Que você não está honrrando a memória da minha mãe? É ISSO?
‎ Júlia se segurava ao máximo para não chorar, porém não conseguiu mais se conter com as palavras seguintes do pai:
‎-Por favor já fazem 3 anos! Não seja injusta a vida continua!
‎ As lágrimas caiam, então ela ergueu a cabeça e olhando para o pai disse:
‎-Você me enoja!
‎ E com isso ela saiu, não queria passar mais um momento na presença do pai que utrajava a memória de sua querida mãe e ainda se justificava com o tempo, saiu pisando duro, já estava na porta quando ouviu a garota loira perguntar ao pai:
‎-Ela é sempre mimada assim?
‎Ela ignorou.
‎Passou pela recepcionista que lançava para ela seu olhar de triunfo, Júlia a ignorou.
‎Quado por fim saiu para fora a recepcionista se virou para o segurança que ainda estava ali e disse:
‎-Ta vendo!? É isso que pessoas como ela merecem sofrimento.
‎ Quando terminou de falar o dr.Tulio apareceu e falou para ambos:
‎-Arrumen suas coisas estão demitudos, disse que não queria ver ninguém é não queria ver ninguém e não conseguiram executar uma simples tarefa!
‎ E sem que pudeasem reclamar o Dr.Tulio se retirou.
‎...
‎Já no carro a menina chorou com ainda mais raiva pouco se importando com o que seu motorista no banco da frente iria pensar, o que seu pai estava pensando para  desonrar sua mãe daquela  maneira?
‎E quem era aquela loira oxigenada para chamar ela de mimada?
‎ E quanto mais ela remoia o recente ocorrido mais e mais raiva ela sentia, foi quando ela olhou para a bolsa ao seu lado e em um pequeno acesso de fúria a jogou no chão do carro, fazendo com que tudo que estava dentro caísse para fora incluindo o misterioso colar prateado, que de forma bizarra fora entregue a ela mais cedo, ela se inclinou para o observar o colar, pois ele exercia sobre ela um estranho magnetismo foi quando uma lágrima solitária escorreu por sua face e caiu de forma certeira em cima da bela esmeralda. Júlia então se lembrou do que a estranha senhorinha dissera pra ela mais cedo "as lágrimas abrem a porta, só uma verdadeira valquíria pode entrar".
‎então um estranho brilho tomou conta do colar tão forte que tomou conta do carro cegando José que bateu o carro e por fim quando o brilho cessou nem Júlia ou o estranho colar estavam mais ali.

  ----Elenco principal------
Júlia Mendes= Camila Mendes
Ivar o sem osso= Alex Hob Andersen
Messala Severos= Noah Centineo

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