Uma eclética, Cap.1 - Oi, eu sou a Becca!

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*Interação*

Olá pessoas, sou a Luísa!
Bem, essa história é basicamente um pouco do reflexo da minha vida, clari que eu precisei mudar algumas coisas, mas a ideia esta bem clara e original. Quero concluir a história em 6 capitulos claros e sem enrolação, é a minha primeira história em anos, meio enferrujada hahaha, mas não é desculpa, espero muito que gostem, é um desabafo en forma de história. Aproveitem a leitura

*Fim da interação*

Urrrmmm

*Mensagem*

“Acordada?”
“Sim”
“Quer conversar?”
“Okay...”
“Vá à janela!”

-Tommy, o que esta fazendo?
-Eu estava com saudade.
-Hahaha! Não faz horas que nos encontramos...
-Eu não consigo ficar mais nem um minuto sem olhar para você.
-Você é louco, meu Deus!
-Estou subindo...
-Não! Você vai acordar meus pais. Vá pra casa, Tommy!
-Não até fazer meu esforço de vir até aqui valer a pena.
-Você vai cair, tome cuidado.
-Oi!
-Oi!
-Você me deixa louco, Becca!

*Triiiimmmm*

-Acorde Becca!

Era só um sonho, como sempre, um sonho bom.

-Bom dia pra você também mãe.

Às vezes eu queria que nós pudéssemos controlar nossos sonhos, como uma
serie que você olha na Netflix, pausa ela por um tempo e continua outra hora.

06h15min? Muito atrasada, se pelo menos Tommy viesse me buscar para ir pra
escola eu não precisaria esperar na parada de ônibus sozinha com os maconheiros da
escola, ou levar uma detenção do Sr. Paul logo pela manhã.

Calças largas, não marcam minha bunda; camiseta preta, neutra e não chama
atenção; All Star sempre; e por fim, meu amuleto de martelo pendurado no pescoço,
arrasando. Pelo menos era assim que eu adoraria me sentir todo dia pela manhã, até me
olhar no espelho e ver a bela pança abaixo dos seios gordos. Bem, quem liga não é
mesmo? Fantasmas andam como bem quiser, ninguém enxerga mesmo.

-Bom dia querida.

-Oi pai, bela gravata.

Não era nem um pouco bonita, eram aqueles modelos da promoção de grandes
lojas de roupa, minha mãe escolhia e comprava, mas claro, meu pai pagava no final.

-Esconda a comida, Becca chegou e pode comer tudo o que temos.

-Vai se ferrar Dylan! – Levanto um dedo do meio e recebo uma cara de deboche
esplendida.

Dylan, o inútil do meu irmão mais velho, diz ele que estuda sempre e toda hora,
mas nunca o vi entrar em alguma faculdade, só sentado assistindo series e tatuando
coisas que deseja no corpo ao invés de ir atrás.

-Olha a boca garota! Pode não brigar com seu irmão hoje? É um dia importante
para seu pai e queremos manter a casa e a família em paz.

Sra. Brait, Lilian Brait, minha mãe. Imagine todas as mães do mundo, as
preocupadas, as brigonas, as grudadas, as medrosas, as carinhosas. Então... Minha mãe
não era de nenhum desses grupos, ela era como à senhora de cabelos brancos do filme
“101 dálmatas” que ninguém lembra o nome, assustadora e obstinada.

-Como quiser rainha!

E são assim todos os dias, meus 10 minutos com minha família pela manhã que
quase sempre acabam em guerra.

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