Hoje não era um dia tão ruim assim.
Minha mãe me acordou as seis e meia da manhã beijando minha bochecha e me dizendo que teria meu primeiro dia de aula, mesmo sabendo que meu humor matinal é horrível, eu estava muito animado para saber como era lá.
A Whikesd Hill ficava a alguns quarteirões da minha casa, certamente eu poderia ir a pé.
O barulho de minhas irmãs no andar de baixo me deixa um pouco mais animado, provavelmente Doris e Ernest estariam fazendo uma bagunça na mesa do café da manhã.
Eu sorrio com o pensamento de minha mãe correndo apressada para limpar tudo, mesmo sabendo que os gêmeos vão suja-lá de novo.
Peguei o uniforme que havia recebido da escola e a roupa não era feia, era até um pouco fofa. Uma calça de moletom azul claro e uma blusa branca com as iniciais da escola gravadas.
Alguns minutos depois, eu já estou vestido e começo a descer as escadas para o primeiro andar. A casa nova não é tão grande, mas é muito aconchegante para todos nós.
Havia um quarto para cada um de nós, tirando os gêmeos que dormiam juntos. Minha mãe sempre foi uma mulher carinhosa e gentil, eu agradeço por tê-la em minha vida.
"Bom dia, amor" - minha mãe diz beijando minha bochecha e eu sorrio pelo carinho.
Minhas irmãs mais velhas já estão sentadas na mesa tomando café da manhã, e os gêmeos como eu imaginei faziam a maior bagunça. Meu padrasto Dan, está lendo seu costumeiro jornal e eu brinco o chamando de velho.
"Eu não sou velho curly, estou apenas me mantendo informado" - diz sorrindo.
"Vamos, tome café ou irá se atrasar pro seu primeiro dia!" - minha mãe estava radiante, e parecia que ela estaria indo estudar e não eu.
Eu tenho medo de que não faça amigos por lá, por ser ômega a maioria do pessoal só falava comigo para saber se eu era o predestinado deles ou não.
Predestinado.
Isso é outro assunto que me preocupa. E se eu nunca o encontrasse? E se ele odiasse meu cheiro? E se eu não fosse o suficiente?
Já havia visto muitos casos de ômegas que foram mortos por isso, seus parceiros os matavam por não conseguirem gostar do cheiro deles. Alguns alfas diziam que aqueles não faziam seu papel de ômega direito, por isso eram rejeitados.
Balancei minha cabeça em negação, tentando não pensar nisso agora.
Tomei meu café apressado, porque realmente não estava afim de levar bronca de algum dos professores. Minha mochila só havia um caderno e meu estojo, esperava não ter que carregar meus livros para casa.
Estava fazendo um pouco de frio, e eu cobri minhas mãos com a barra do suéter roxo que eu usava.
Dei um beijo em cada um deles, e sai porta a fora. Peguei meu celular e meus fones de ouvido, logo colocando alguma música do The 1975 para tocar.
No caminho vi uma pequena lanchonete perto da escola e anotei mentalmente que deveria passar lá naquele dia quando saísse da escola. Poucas quadras depois eu já conseguia ver o prédio enorme e logo soube que ali era o meu novo colégio.
Era muito bonito, as janelas em tons de azul e o restante do prédio eram em tons pastéis. No fundo eu conseguia ver o que seria a quadra de futebol.
Alguns alunos estavam sentados na grama verde que havia ali, e alguns curiosos (como minha mãe gostava de chamar) me olharam e minhas bochechas coraram por receber tanta atenção.
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in your eyes i know i'm home 💫 l.s
फैनफिक्शनTodos os alfas nasceram com um pequeno problema em seu DNA, eles só conseguem sentir o cheiro do ômega a qual foram destinados. Já os ômegas, para saberem qual alfa é o seu predestinado eles começam a sentir uma forte dor de cabeça e seus sentidos...