Capítulo Único: R.E.M.

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Notas da História

JungKook e Jimin são pessoas reais, pertencem ao grupo BTS, e essa história aqui não passa de ficção.

História betada pela Rebel Princess (Nyah- Liga dos Betas)

História postada no Inkspired, Social Spirit e Nyah

*JiKook/KookMin*

Notas do Capítulo

Mds, eu apareci com fanfic JiKook no UN depois de, sei lá, 5 meses? A questão é que essa história deu um trabalho dos infernos e eu quase cogitei largar essa vida de fanfiqueiro jikook porque o meu surto foi pesado. Estou escrevendo essa história desde novembro do ano passado, então, trabalhei com cuidado nela e nas personalidades de Jimin e JungKook.

Antes que comecem a ler, eu sei que a primeira cena dessa história é quase improvável de acontecer, mas eu vi um vídeo sobre isso no twitter e imaginei, perfeitamente, o Jimin. Por isso, resolvi colocar aqui.

No mais, espero que apreciem a leitura. 


R.E.M.

By: Sr. Artie

Capítulo Único


Havia pensado muito antes de tomar a decisão de ir parar ali. Analisou os prós e contras de se expor àquela situação e chegou à conclusão de que valeria a pena cada risco corrido para presenciar aquele momento. No começo, assim que chegou ao local e se deparou com pouquíssimas pessoas, acreditou que talvez tivesse tomado a escolha errada, mas a incerteza sumiu rapidamente, bastou que seus olhos captassem o primeiro sorriso de felicidade de um desconhecido.

Aquela experiência valeria mais que tudo.

O público pequeno era um medo, tinha uma chance maior de ser notado, mesmo que os olhos estivessem coberto por um óculos de sol escuro e o rosto escondido por uma máscara preta, assim como os cabelos castanhos que se mantinham ocultos por um gorro. Tinha tomado todas as medidas para que passasse despercebido, não desejaria chamar atenção para si, estava ali para dar suporte e não para ser alvo dos olhos alheios.

Aquele evento tinha uma importância enorme, considerando o histórico da Coréia, e, por mais que o contingente de pessoas no local fosse pequeno, nada tirava a legitimidade e relevância daquela atitude. Nenhuma minoria começa a sua luta ganhando, a caminhada era lenta, tinha ciência disso, por isso estava emocionado por tudo que acontecia bem diante de si.

Estava acontecendo em Seul a Parada LGBT. As ruas estavam tomadas por pessoas, embora em menor número do que se costuma ver no ocidente, que celebravam a diversidade, reafirmando a sua existência. Como de praxe, alguns cristãos também se encontravam presentes, o objetivo, no entanto, era demonizar e diminuir a comunidade já apequenada. As palavras grosseiras e os cartazes desrespeitosos eram de embrulhar o estômago, corroborando ainda mais a necessidade da luta pela liberdade de expressão de LGBT.

Além das apresentações características, do trio e da marcha, havia, um pouco mais afastado de toda a movimentação, um grupo de mães e alguns jovens distribuindo abraços para indivíduos constituintes do grupo LGBT que sofriam com o desprezo e descaso dos seus familiares. A atitude singela tinha uma efeito enorme para aqueles que estavam sendo confortados depois de serem menosprezados e rejeitados por serem exatamente quem eram. Saber que alguém te amava, te entendia e te respeitava fugia àquilo que palavras poderiam expressar.

R.E.M. [JIKOOK]Onde histórias criam vida. Descubra agora