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Rosé sorriu abertamente. Ela sentia que estava nas nuvens, a sensação era igual a de deslizar a primeira vez pelo escorrega, aquele leve frio na barriga que é recompensado pela ótima sensação ao sentir os cabelos voarem pelo movimento do vento. A Park sentia que suas bochechas estavam coradas. Ela observou a loira levantar as mãos e tomar suas bochechas vermelhas as apertando levemente com as mãos, Chaeyoung sentiu elas ficarem ainda mais rubra, a maior deu uma risada gostosa e a Park podia jurar que seus olhos brilharam por ver essa cena.

— Você é tão fofa, Park Chaeyoung.- o coração de Rosé bateu tão forte que ela achou que morreria ali mesmo na frente de Lalisa. Se xingou por ser tão submissa ao forte sentimento que sentia, a Manoban sorriu de lado para ela e tirou as mãos do rosto da outra, Park suspirou de tristeza devido a falta de contato e mais uma vez ela quase se xingou por ter deixado isso transparecer.

— Não seja boba, Lisa. Não sou fofa.- a Lalisa sorriu e Rosé achou ter visto sua pele brilhar levemente, não era possível, Lalisa era mesmo um anjo?

— Park Roseanne Chaeyoung, você estava tendo um sonho erótico?- a imagem de Lalisa sorrindo para si foi trocada por uma luz forte sob suas órbitas não acostumadas com a intensidade da luz do sol. Abriu um olho que estava semicerrado e sonolento, observou primeiro que as janelas estavam todas abertas e que elas iam de frente para sua cama, se remexeu pela cama e notou que tinha alguém sentado ao seu lado, seus olhos se arregalaram de medo e ela virou o rosto para a sua avó que parecia de divertir com a situação da neta.- Eu vim te acordar e você estava toda corada e se remexendo na cama, você estava tendo um sonho erótico, hm?

— O que é isso, vó? Eu só estava tendo um sonho bom.- a velhinha deu um sorriso de canto de boca enquanto a mais nova corava fortemente e se espreguiçava de maneira sonolenta, Rosé esperou suas bochechas voltarem a cor normal antes de sorrir para a vó e tirar o lençol de cima de si ficando somente com a roupa de dormir.- Vó, eu tô com fome.

A voz manhosa de Park fez a velhinha dar uma risada alta e bagunçar os cabelos da neta afetuosamente, esta que recebeu o gesto com um sorriso e os olhos fechados, ela sempre iria gostar do carinho de sua avó, isso era um fato. A mulher se levantou e começou a sair rapidamente do quarto, Rosé se levantou apressada e a seguiu.

— Eu fiz torradas pra você, meu docinho.- a Rosé sorriu ao chegar na sala de de jantar e ver as suas coisas todas cobertas e prontinhas para ela, abraçou a avó e agradeceu, lavou as mãos e a secou para logo após se sentar a mesa e antes que pudesse tirar o abafador do prato de torradas escutou a voz estridente de sua mãe.

— Mamãe! Chaeyoung tem que tomar banho antes de comer.- sua mãe veio de forma impaciente e a Rosé olhou de soslsaio para a sua avó que colocou as mãos na cintura, claramente provocando sua mãe.

— Não vai não, a menina tá morrendo de fome, sabe que horas são? Eu digo, dez horas e trinta e oito minutos.- a mãe de Chaeyoung olhou para a filha com raiva que corou e tirou o abafador pegando uma torrada logo em seguida, deu a primeira mordida e deu de ombros, sabia que sua mãe perderia para a avó.

— Mas mamãe, é higiene.- a avó bateu o pé no chão como uma criança birrenta e deu um grito de frustração.

— Eu sou sua mãe, me respeita, ela vai tomar banho logo após comer.- Rosé olhou para a jarra de café e pôs um pouco na sua xícara exatamente quando sua mãe iria lhe dirigir mais um de seus olhares fulminantes. A velhinha sentou ao lado da neta que sorriu para ela.- está vendo? Está até pálida de tanta fome.

— Parece normal pra mim.- a mulher mais madura a olhou com raiva e a mãe de Park suspirou irritadiça.- Tudo bem, mamãe.

Saiu com uma careta no rosto e Park deu uma risadinha baixa. A avó pegou umas bolachas e pôs no prato da neta.

#0 ʟɪsᴀ sᴛᴀɴ ;; ᴄʜᴀᴇʟɪsᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora