N/A: Oiii! Tudo bom? Então, depois de um bom tempo voltei a escrever. Tive que parar por causa da escola, e acabei tendo uma boa ideia (acredito) pra escrever aqui pra vocês.
Esse é a introdução, é necessária ser lida pois ela que vai permitir o desenrolar da história. É a partir desse acontecimento que tudo vai acontecer. Ok?Se gostarem, não esqueçam de comentar e votar, feedback é sempre muito importante.
Obrigada, e boa leitura.
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O vento gélido e o silêncio enlouquecedor preenchia o corredor do hospital. O local estava repleto de tristeza e esperança. A cada passo que se ouvia, era motivo de felicidade ou então, de tristeza.
No final do corredor extenso e de coloração branca com luzes fortes estava um homem, na faixa de seus trinta e dois anos, encurvado para frente, e olhando fixamente para a sala de cirurgia onde sua tão amada esposa estava, suas mãos estavam cruzadas, e as mesmas tremiam, seus olhos marejados de lágrimas ardiam, em consequência, piscavam rapidamente, na tentativa falha de não despeja-las.
Seu coração estava em uma intensa taquicardia, e isso fazia com que sua respiração falhasse algumas vezes, o deixando mais agoniado.
Harry Styles se levantou na tentiva de se acalmar. Passou suas mãos geladas e trêmulas nos fios de cabelo castanhos escuros, e os jogou pra trás. Seus passos eram inquietos, e caminhava na pequena sala de espera, onde estava sozinho. Arfava e piscava fortemente seus olhos, tentando amenizar a quantidade de lágrimas que estavam sendo produzidas.
Quando Styles se sentou novamente, pode ouvir um ruído, no qual ele identificou ser a porta da sala se abrindo. Saltou como se tivesse sido atingido por um raio e apressou os passos ao encontro do cirurgião ensanguentado que aparentava estar cansado e com expressão melancólica.As lágrimas já rolavam pelas bochechas pálidas do homem, mas acreditava em algo positivo.
- Onde está ela? - Styles perguntou com voz falha colocando suas mãos na cintura e olhando para onde o médico havia saído.
- Preciso que me acompanhe, Sr. Styles. - a voz do cirurgião Monroe foi firme, e fez um gesto para que Harry prosseguisse à uma sala que era ao lado da sala que ele estava.O vento parecia ter aumentado, o medo tinha se instalado e não iria embora tão cedo.
Harry apressou os passos, e se pôs a frente de Richard - o médico -, e abriu a porta na qual tinha sido direcionado se deparando com um quarto na mesma coloração de todo o hospital, porém havia um diferencial: sua mulher estava ali.
Os olhos verdes de Harry já haviam perdido todo o brilho, e seu verde esmeralda havia se transformado em um verde opaco, e com um contraste da vermelhidão devido às lágrimas produzidas que irritava seus olhos.
- Nós fizemos tudo que podíamos. - Richard disse ao entrar logo atrás no quarto - Ela obteve morte encefálica devido a um erro do atendimento primário. - disse com revolta em sua voz, se colocando ao lado da paciente.O marido da paciente perdeu a postura, e por um momento, ficou parado, sem reação fitando quem estava em cima da cama. Mas, rapidamente se jogou em cima da mulher. A apertou contra seu corpo, em um abraço doloroso.
Uma dor preencheu o peito de Harry, e as lágrimas escorriam pelo seu rosto, molhando a pele gélida de sua mulher. Afundou seu rosto no peito da mesma, e gritou, na tentiva de diminuir a dor que sentia. Seu choro se intensificou e ele apertou o corpo de seu amor, não acreditando no que via.
- Ela está respirando. - com a voz falha pronunciou entre soluços e secava os olhos com a manga do moletom cinza que utilizava.
- Isso é por causa dos aparelhos. Eu sinto muito. - o médico se colocou ao lado do viúvo e passou a mão por suas costas. - Teremos que desligar-los em breve. - disse ríspido ignorando o momento de dor de Harry.
- O que? - se afastou bruscamente fazendo com que a carícia recebida pelo médico fosse rejeitada. - Você quer matá -la? De novo? - disse com um tom de voz aumentado fazendo com que suas veias aparecessem dando uma coloração e uma protuberância a sua pele leitosa.
- Não! - o médico exclamou ligeiramente - Mas não temos mais nada a fazer. - explicando deu um suspiro e novamente, pôs a mão no ombro de Styles, na tentiva de acalma-lo.
- Que tipo de médico você é? Porra! - gritou com as sobrancelhas arqueadas e encarou Monroe. - Você vai ter que salvá-la.
Um silêncio se instalou no quarto. A única coisa que podia-se ouvir era o irritante barulho dos monitores que estavam ligados ao corpo de Lily Styles.
O viúvo sentou-se na ponta da cama que sua mulher estava deitada, sem vida. E torceu para que aquilo tudo fosse um pesadelo, ou apenas uma brincadeira. Mas ele sabia que era real e ele não aceitaria perde-la.
- Desculpe. - o médico se direcionou ao lado de uma grande tela, e ficou em silêncio observando as lágrimas de Harry. - Eu tenho que desligar. Estou respeitando a decisão de...
- De que caralho você está falando? Você não sabe o que ela queria. - interrompeu o cirurgião e em questão de segundos, Harry estava com seu corpo grudado ao do médico que estava sendo pressionado na parede. - Você não pode fazer isso. - pressionou seu antebraço contra o pescoço de Richard, e o mesmo arregalou os olhos e murmurou alguma coisa que não foi possível de entender já que estava sendo asfixiado.
- Ela pediu isso, Harry. - disse entre longas inspirações obtendo oxigênio. - E já é tarde. - olhou para atrás do homem por cima de seu ombro. - Ela se foi.
- Você vai pagar pelo o que fez. - disse com voz trêmula e o cerrou os punhos e socou a parede da sua frente.Foi a última fala naquele quarto. Foi a última vez que Harry viu sua mulher respirando. Mas foi o primeiro dia de um sentimento de vingança dentro de si.
Richard Monroe mal sabia do que aquele homem seria capaz de fazer com sua vida, e faria de tudo para que sentisse o sentimento que causou em Harry.
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destiny
RomanceCaminhos. Acasos. Acontecimentos. Nada se cruza os caminhos por acaso, e ninguém entra na vida de uma pessoa sem uma razão, seja ela positiva ou negativa. Seja ela sobre um início, ou sobre um final. Cuide-se, o acaso é inesperado e doloroso. Toda f...