Pensamentos Conturbados

Quem poderia dizer?

*Gente, esse capítulo tem uma história engraçada, eu já tinha escrito um tempão atrás mas resolvi esperar uma semana pra postar pq tinha postado capítulo na semana anterior e queria fzr aquele negócio de 15/15. Resumindo: esqueci completamente, mais ainda doq minha outra história e esse capítulo ficou aki até que me lembrei dele ontem.*

    Existem aqueles que acreditam que o amor seja algo repentino, acreditam que apenas chegará o momento em que irão olhar para a pessoa certa e naquele momento. Naquele exato momento em que seus olhares se cruzarem. Você simplesmente vai saber que é ela… ela é a pessoa que você procurou inconscientemente durante toda sua vida.
     Também existem aqueles que acreditam no amor construído, acreditam que cada momento solene irá levá-los na direção do amor de suas vidas. Esses acreditam que cada gesto e palavra irá moldar um sentimento único e uma ligação entre almas.
    Obviamente também existem os céticos; os que desacreditam a existência desse sentimento. Talvez por algum drama passado ou por simples teimosia essas pessoas escolheram acreditar que esse sentimento tão aclamado não existe, duvidando que possam um dia encontrar qualquer coisa como isso.
     O amor pode ser uma troca de olhares tão breve quanto uma brisa de verão, ou ele pode vir lentamente como uma espécie de luz estelar à anos luz de distância. Ele pode queimar lentamente como uma vela até deixar para trás uma lembrança de luz e uma poça de cera derretida. Ele pode simplesmente nunca vir ou surgir dos lugares mais improváveis. Pode surpreender ou não. E também pode ser "e" porque ele não vai vir com um ponto final logo depois.
    Ele pode vir em tantas formas e cores, tantas sensações e sabores. Pode vir agridoce ou unilateral mas ele talvez tenha escolhido nunca vir.
    Ele pode ter escolhido vir mais tarde ou talvez não tenha sido notado. Pode estar bem ao lado ou a quilômetros de distância. Ele pode ter simplesmente ter passado despercebido por não ter todo o brilho descrito nos romances.
    Talvez ele simplesmente tenha vindo em uma embalagem pouco convidativa para seu senso de beleza superficial. Mas quem poderia dizer? Existem tantas opções, tantas alternativas.
Ele pode não ser tão intenso e inesquecível. Será que é tão tolo buscar algo que não se tem certeza se existe? Como é ou qual a consistência. O tolo pode ser também se imaginar digno de tal clamor e pode ser simplesmente a esperança de um tolo imaginar encontrar sua alma gêmea em um mundo tão grande e perdido.
    Você deve se moldar em algo digno? Ou isso seria trapacear? Você deve esperar ou esquecer?
Não existe um manual de instruções. Nenhuma canção, poema ou filme vai conseguir descrever com precisão porque pode simplesmente ser diferente para cada um. Certamente não vai ser perfeito nem doce em todos os momentos. Muito provavelmente não vai ser nada do que você esperava e você vai ter que descobrir por você que escolhas tomar, por que caminhos seguir e no que acreditar.
    Talvez o brilho do amor seja você não ter a menor idéia do que fazer ou não, mas quem poderia dizer?

*O próximo texto já tá pronto e é bem no estilo revoltado do anterior a esse só que por um tema diferente.
Prometo não esquecer de vocês, bjs*