Yato acorda com um vento até que forte, que faz a cortina se abrir e revelar um dia ensolarado, se vê um novo dia, mais um.Com pensamento de que nada será monótono,Yato acorda e se levanta da cama.
Yato é um jovem de 16 anos bem vividos,com um estranho e incomum cabelo amarelo-canário e com olhos púrpura brilhantes demasiado estranhos.Além disso Yato é presidente do clube de vôlei de sua escola,(nome da escola)um garoto popular e até venerado dependendo de opinião.
Depois de escovar os dentes e checar os afazeres diários do clube no seu celular, Yato desce as escadas e vê seu pai na cozinha preparando o café:
—Salsichas?—Pergunta Hana, seu pai.—Estão uma delícia, coma.
—Sim, obrigado—Diz o menino.—,aceito torradas também e...Ah, me passe o café, por favor.
—Vou preparar o almoço.—Fala de repente.
—Não precisa, você vai se atrasar—Diz imediatamente —,não esquenta, eu arrumo algo, já vou indo... Bom trabalho
—Até—Diz o pai.—Bom estudo, Faça valer, você é o presidente do clube de vôlei.
No mesmo ônibus escolar, Yato encontra o seu habitual banco, onde ele senta todo o dia. De repente entra alguém pelo ônibus, olhando por cima do ombro ele vê a menina mais linda que já vira, muitas e muitas vezes, naquele mesmo ônibus, naquele mesmo banco.
Yato nem sabia o nome dela, só achava ela como uma obra de arte, e não cansava de olhar pra ela, não enjoava, matava o tédio.
A garota tinha tinha um charme inigualável com seus olhos verde-grama, olheiras avantajadas,a touca cinza,o cabelo curto e bem amarronzado, os brincos pretos, Sempre vestida com um casaco vermelho escuríssimo e um jeans preto, além de uma mochila roxa com um padrão de asteriscos brancos e um tênis cinza avermelhado. Que obra prima. Como um delírio, quase irreal.
Depois da infelicidade de descer do ônibus, e não ver mais aquela garota, Yato retoma sua felicidade ao consciente vê a sua frente a escola que sempre estudara.
A escola em que Yato estudava era federal.
A entrada com suas paredes de tijolos até que altas com azulejos encima e com um letreiro simplista no meio escrito "Murasaki School".
Entre seus pilares de quartzo e uma escada de degraus meia-lua, pessoas de todos os tipos adentravam a porta de vidro: o pessoal do clube de literatura ao lado do de artes, os sem clubes, outros sentados em árvores que ficava no gramado, já outros conversando apressados com livros na mão; e professores: alguns em dupla mostrando folhetos uns aos outros e já alguns tomando um bom copo de café da cafeteria da esquina ao lado.
A escola teve sua habitual aula de Geografia as quartas-feiras e depois do intervalo a não menos habitual aula de física. Depois Yato foi ao clube, planejou jogos contras outras escolas, assinou alguns formulários ao diretor e até treinou um pouco.
Diferente de outros dias, Yato não demorou muito pra sair da escola e subir no ônibus das 13:30,o que ele sempre pegara, ou pelo menos; tentara.
Quando ele entra no ônibus, pra surpresa dele, a menina está lá. Subitamente sua mente voa por entre os pensamentos dos mais diversos, tais como ir conversar com ela, chamar ela pra sair ou pelo menos perguntar o nome dela.
Mas a escolhida pode ter sido a mais idiota: segui-la.
Seria apenas para ver a rotina dela, saber como ela vive, entender mais sobre ela, não se sabe o que deu no menino, ele nunca sentira nada como aquilo com ninguém, ainda mais sem nem conhecer a pessoa.
Ele percebe que a menina está saindo pela porta do ônibus, o ponto dela chegou, mas pera aí. É uma rua comercial.
Muito obviamente ela não iria para casa, Yato já tinha passado do ponto de sua casa há séculos e não tinha o que fazer, um peso na consciência sem nexo despertou em seu cérebro imediatamente, mas enchendo o peito de ar, e, criando coragem,ele passa pela porta do ônibus e começa a segui-la.
