capítulo 3

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Arthur.

Pela milésima vez eu peguei o Telefone e liguei novamente para Sophia. Eu preciso saber se ela está bem.
Alguém bate na porta. E quando eu abri William já me acertou na cara.
-está satisfeito seu idiota?  Eu disse pra nao fazer ela chorar. E tu fez muito mais que isso
Ele me socou de novo.
-do que... o que tu pensa que está fazendo.
-cala a merda dessa boca. Porque tu estragou a vida da Sophia.
-como assim?
-você... não... merda. Você não teve nem a capacidade de ir ver se ela estava viva ne...
Ele ri e eu fico sentado no chão com a boca cortada.
Estava cansado de mais pra descontar.
Ele se virou e quando estava saindo olhou pra mim
-parabéns, tu vai ser pai... e a mãe do bebê te odeia profundamente.
Ele saiu.
Eu fiquei vendo ele sair e estava sem reação. Eu... vou ser pai?
Liguei novamente pra Sophia, dessa vez ela atende.
-alô, o que você quer? Rir? Fique a vontade. Não me importa mais.
-não... você está... bem?
-SE EU ESTOU BEM. EU ESTOU GRÁVIDA. FUI TAXADA COMO BISCATE PELA MINHA PRÓPRIA FAMÍLIA. E TU VEM PERGUNTAR SE EU ESTOU BEM? PELO AMOR NE.
-Sophia... eu... sinto tanto.
-idiota.
Ela desligou. Mandei  mensagem pra ela. Pedindo novamente desculpas. E eu vou cumprir com as obrigações que tenho ja que o bebê é meu também.
Como estava tarde. Resolvi dormi.

Sophia
Arthur me ligou muitas vezes. E eu nao fiz questão de atender.
-você vai contar? -milly passa a mão nos meus cabelos e pergunta. -ele precisa saber. Tu sabe disso.
-é... eu sei...

William disse que foi resolver algo e eu nao gostei muito. Eu estava certa. Ele contou pro Arthur. E eu quase o matei por isso.
Arthur liga novamente e dessa vez milly atende e me passa o celular.
-alô. O que você quer? Rir? Fique a vontade. Não me importa mais.
-não... você está... bem?
-SE EU ESTOU BEM. EU ESTOU GRÁVIDA. FUI TAXADA COMO BISCATE PELA MINHA PRÓPRIA FAMÍLIA. E TU VEM PERGUNTAR SE EU ESTOU BEM? PELO AMOR NE.- eu gritei no telefone querendo novamente chorar
-Sophia... eu... sinto tanto.
-idiota.
Desligo sem dizer tchau e me jogo na cama querendo apenas chorar.
Quando meus pais souberam ficaram dececionados. E isso doeu. Milly me apoiou o tempo todo. Mesmo sendo irmã de Arthur. Ela tinha que ir embora mas prometeu não fazer besteira. E disse que voltaria pra me ver.
Peguei no sono rápido. Estava cansada.

Milly

Eu estava com ódio do meu irmão. Como pode agir assim?
Por uma aposta cara. Ah mas ele vai escutar umas... ah se vai.
Entrei em casa e tranquei a casa. Sempre aviso que estou mas se ele aparecer eu mato ele hoje.

Fui na cozinha e tomei água. Vi ele sentado na piscina. A boca machuca. William deu mesmo uma bela surra nele. Idiota.
Fui tomar um banho. Coloquei uma roupa confortável e fui conversar com ele. Mesmo ele estando errado é meu irmão.

Peguei duas bebidas na geladeira. Seria a última vez que ele beberia.
Fui até ele e sentei ao seu lado.
-oi...
Não respondi. Apenas entreguei a bebida e ele pegou.
-obrigado... você está com...
-cala a merda da sua boca antes que meu sobrinho acabe sem pai.
-desculpa-ele sussurrou.
Vi uma lágrima querer escorrer.
-você é um babaca, um imbecil. Não acredito que eu ainda incentivei você a ficar com ela. Sophia está chorando por tua causa...
-sinto muito
Ele sussurrou e apesar de tudo eu sabia o quanto ele estava perturbado.
-Arthur...
-oi
-vou ligar pro papai...
-não... por favor...
-vou ligar. Contar tudo e a Sophia vai vir morar aqui em casa.
-O QUE? TA DOIDA? E COMO EU FICO?
comecei a rir
-como você fica? Ela esta grávida e o filho é seu. Não vou deixar ela na rua. Se tivesse se importando com sua reputação não teria feito o que tu fez.
Levantei.
-se prepare.
Eu sabia como meu pai era. Ele iria surtar.
Liguei e conversei com ele. Disse que não estava pedindo autorização pra ela vir. Estava comunicando. A casa era grande. E graças as viagens dele. Sempre estavamos sozinhos.
Briguei com meu pai também. Ótimo.
Deitei na cama e fui dormir.

Acordo com meu celular tocando. Sophia.
-alô?
-amiga. Me ajuda. Eu fui expulsa de casa agora.
Ela diz chorando. Me levanto num pulo.
-ja estou indo.

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