Capítulo VII

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"Neste mundo, há apenas duas tragédias: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, e a outra a de os satisfazermos." -Oscar Wilde

Bruno Cavalieri

Porra, porra, PORRA!!!! Que mulher é essa? Estou praticamente obscecado olhando-a desde que entrou, seus cabelos estão brilhantes, um tom incrivelmente ruivo, sua pele exposta pelo vestido deixou meu amigão lá em baixo animado e não escondo. Estou de pau duro pela porra da minha secretária pessoal. Estamos em silêncio desde a sua entrada no carro, eu não consigo parar de olhar, o tecido leve vermelho se ajustando em seus peitos sem sutiã. Como eu quero pôr a boca neles. Percebo que seu mamilo está alterado, ficaria totalmente contente por meu plano de seduzi-la  estar funcionando. Mas não estou, porque eu com certeza estou ferrado. E minha ereção quase rasgando a calça é a prova viva da minha derrota. Estou louco para ver sua bunda nesse vestido. O pouco que vi já me deixou enlouquecido, não quero imaginar o resto, estou pensando quando sua voz aveludada tira a minha atenção do seu corpo.

- Errei na escolha do traje? Me desculpe, mas é o primeiro jantar assim.

- Jamais Beatrice, você está perfeita. (Digo um pouco grosso e confesso até rouco, espero não assustá-la mais ainda, culpa da excitação.) E não se desculpe, deveria ter pedido sua companhia nos jantares anteriores, afinal é minha secretária a um ano. E esqueci algo importante. Você não está indo como minha secretária.

- Como não?

- Você vai como acompanhante, nenhum daqueles deputados sabem que estão sendo investigados e analisados por mim. Então minha secretária pessoal em um jantar seria suspeito demais.

-Ah!! Compreendi! (Ela me olha nos olhos porém desvia o olhar e morde os lábios em sinal de nervoso, esse simples gesto acaba comigo, minha respiração começa a acelerar. Sinto todo o meu corpo queimar, meu pai já não aguenta mais ficar dentro da calça. Eu tenho certeza que ela está vendo minha situação, e estou pouco me fudendo. É bom que veja como estou por causa dela. Ela pode te denunciar! Meu consciente me alerta. Ela não faria isso, eu vejo o quanto a afeto. Percebi como ela ficou mexida hoje na minha sala com a nossa proximidade, ou ela faria? Passo minha mão por cima da calça apertando de leve meu membro rígido, na falha intenção de aliviar um pouco a dor. Percebo o olhar de Beatrice me acompanhar, e contínuo com a mão em cima e aperto meu membro novamente fixando meu olhar no dela. E lá está ela morrendo os lábios novamente, com o rosto completamente corado. Ela me olha nervosa e vejo como está sem saída, sem saber como agir. Instintivamente eu me aproximo dela sem dizer nada tirando a mão do meu amigo e me preparando para o ataque. Se ela me afastar eu simplesmente vou aceitar sua decisão mas preciso ao menos tentar tê-la para mim. Seus olhos estão cravados no meu , sinto sua respiração tão acelerada quanto a minha. Estou tão perto de sentir seu gosto, quando o filha da puta do motorista nos avisa sobre a nossa chegada. (Porra! Porra!) Respiro fundo e me afasto completamente de Beatrice. Talvez seja o destino querendo nos separar, querendo me mostrar a burrada que posso fazer, ela poderia pedir demissão. Me denunciar por assédio e acabar completamente com minha carreira. Uma ação errada e toda a minha carreira construída com tanto esforço iria para o lixo! Convenhamos Bruno, BEATRICE não é qualquer mulher, você não vai come-la no banco de trás de um carro somente para satisfazer suas vontades. Ela precisa conhecer seu verdadeiro eu, precisa ver que você não quer apenas come-la, precisa ver que você quer algo sólido, você terá que perguntar se ela quer isso. Meu humor muda completamente quando meu consciente simplesmente esfrega a realidade na minha frente. Eu apenas saio do carro xingando em todas as línguas por mim conhecida pela minha loucura de outrora eu iria por tudo a perder. Iria satisfazer meu pai e as consequências seriam horríveis depois. Respiro fundo e   abro a porta do carro para Beatrice, eu preciso mostrar um lado que ela ainda não sabe. E o arrogante mal humorado já é bastante conhecido por ela. Sorrio e ela faz o mesmo, consigo sentir sua confusão a poucos eu estava preparado para me perder em seus lábios e no outro me afasto, passo segundos refletindo e depois saio do carro para abrir a porta sorrindo, pareço um completo bipolar. Continuo respirando pausadamente e a seguro quando a mesma sai do carro. Acabei fazendo a última coisa que deveria após a surra consciente que tomei, olho o corpo da mulher ao meu lado e quase infarto, sua bunda totalmente redonda sendo marcada pelo fino desenho. Suas costas exposta me instiga a querer ver o resto. E o pai que estava descontrolado, está completamente enlouquecendo e latejando. Beatrice se apoia em meu braço e eu puxo um pouco o smoking, para que as câmeras não foquem no pequeno gigante lá embaixo!

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