- Hobi... - eu falo me afastando dele. - Me desculpe por isso, eu... não devia ter feito isso. - eu falo indo em direção a porta, mais antes de abrir-lá ele me para.
- Como é que é? - ele pergunta parado em minha frente. - Você está pedindo desculpas porque nós beijamos? - ele pergunta sério.
- É, eu acho que tô. - eu falo abaixando a cabeça, com vergonha.
- Eu não acredito nisso... - ele fala. - Pois que você fique sabendo que eu queria ter feito isso muito antes. - ele fala pegando em meu queixo, levantando minha cabeça, para eu o olhar. - Eu só não fiz porque achei que você não sentia a mesma coisa que eu sinto por você, e talvez não me corresponderia, mais agora que eu sei que você também quer isso, eu vou fazer quantas vezes eu quiser. - ele fala me puxando para ele novamente.
- Como é que você sabe que eu quero huh? - eu o afronto.
Ele rir.
- Porque tá rindo? - eu pergunto.
- Como é que eu sei? - ele pergunta. - Se você não sente, então o que acabou de acontecer agora a pouco?
- Foi... Só um beijo. - eu falei, mais eu sabia que não foi só isso.
- Sim foi um beijo, um beijo cheio de sentimentos. Você esqueceu de dizer isso. - ele disse.
- Você diz isso como se tivesse toda a certeza do mundo. - eu digo a ele.
- Então olhar nos meus olhos - ele diz me juntando mais a ele. - E me diz que não quer me beijar novamente. - ele fala com os lábios perto dos meus.
Eu não falo nada, só fico olhando para ele.
- FALA! - ele diz alto e me apertar a ele.
Eu respiro fundo, e fecho os olhos.
- Eu não quero te beijar. - eu falo com os olhos fechados.
- Eu mandei você falar olhando para mim. - ele diz. - Abre os olhos. - ele manda e eu fasso. - Agora fala.
- Eu não consigo Hoseok... Por favor... Eu preciso de um tempo para pensar no que eu realmente estou sentindo por você. - eu digo olhando para ele.
Ele respirar fundo e se afastar, me soltando.
- Tudo bem... - ele diz se sentando no sofá. - Se você quiser ir embora, pode ir, eu não vou mais te atrapalha. - ele diz um pouco triste.
Me partiu o coração ver ele daquele jeito.
- Hobi... Por favor me entenda, eu não quero que você se afaste de mim. Eu só quero que você me deixe pensar um pouco. - eu falo me aproximando.
Ele me olhar.
- Você quer que eu vá te deixar? - ele pergunta e eu assinto.
Ele coloca o terno de chofer novamente, pegar suas chaves e abre a porta para mim, eu saio e nós vamos em direção a saída. Durante todo o caminho, não falamos absolutamente nada. E quando chegamos ele falou.
- Não esqueça sua mochila. - ele fala olhando para frente.
Eu não digo nada, só apego. Mais antes de sair do carro eu olho para ele pelo retrovisor e o vejo chorando.
A minha vontade foi de abraça-lo e dizer que ele me perdoasse por ser uma boba e não saber o que eu sinto. Mais eu não fiz isso, só sair do carro, chorando também.
Entrei em casa subindo as escadas com pressa, fui para o meu quarto e me tranquei lá. Me joguei na cama, e chorei mais ainda.
"Eu o magoei, e tudo que ele fez foi me ajudar e ser bom comigo."
"Eu sou uma pessoa horrivel."
Mais logo escuto batidas na porta.
- Quem é? - eu pergunto.
- Youngjae Senhorita. - ele fala do outro lado da porta.
Eu sinto um alívio quando sei que é meu mordomo, porque não quero ter que dá explicações para meus pais agora.
- Pode entrar. - eu digo e me sento na cama, limpando as lágrimas.
Ele entrar e fechar a porta novamente, porque ele sabe que eu gosto de privacidade.
- Está tudo bem? - ele pergunta se aproximando da minha cama.
- Não, não está. - eu digo de cabeça baixar. - Você pode me ajudar.
- Mais é claro, eu sempre vou estar aqui para a Senhorita. - ele diz com um olhar de compreensão.
- Eu já disse pra você parar de me chamar de senhorita, nós já somos amigos a tanto tempo, você não devia mais me chamar assim. - eu falo olhando para ele.
- Desculpe, senh... Lívia. - ele rir. - Mais em que eu posso lhe ajudar? - ele pergunta.
- Eu quero que todos os homens do mundo desapareçam. - eu falo e ele me olhar assustado. - Menos você e o papai é claro. - eu digo rindo da sua reação.
- Porque essa raiva dos homens? - ele pergunta. - Tem um em específico nessa história não tem? - ele pergunta.
- Você me conhece mesmo. - eu falo e ele se sentar na beirada da cama. - Tem! - eu confirmo.
- É o chofer bonzinho não é? - ele pergunta.
- Chofer bonzinho? - eu pergunto.
- Sim! Não sei se você percebeu mais ele é uma boa pessoa. - ele me fala.
- Sim, eu percebi. - eu falo e abaixo a cabeça.
- Então o que aconteceu? - ele me perguntar.
- Nem eu sei explicar direito... Sabe uns tempos atrás, eu não conseguia ficar perto dele sem o achar irritante, mais esse dias eu percebi que eu só tentava esconder com a raiva o que eu realmente sentia por ele. Você me entende? - ele assentiu. - E ele tem sido muito bom comigo. E quando foi hoje ele meio que se declarou pra mim. Eu percebi que ele também gostar de mim, mais aí eu pedi um tempo para pensar melhor, e acho que acabei o magoando. - eu contei tudo a ele.
Ele ficou em silêncio por algum tempo, parecendo pensar no que eu disse. E então perguntou.
- Você quer saber o que eu acho de tudo isso? - ele pergunta me olhando, eu assinto. - Se ele gosta mesmo de você, ele vai esperar o tempo que for. - ele me diz.
- Mais ele é meu chofer, você não achar isso errado? Se meus pais descobrirem e capaz de demitir ele, e a última coisa que eu quero e prejudicar ele. - eu falo.
- Errado? Não a nada de errado nisso. Se ele é seu chofer ou não, não importa. O que importa é vocês se gostarem. E quanto a seus pais, eles te amam e só querem te ver feliz, e se você estiver feliz com ele, eles não vão se opor.
- Nossa... você é o melhor conselheiro do mundo. - eu falo.
- Eu tento. - ele fala.
- E você consegue. - eu falo dando um sorrisinho. - Mais e se meus pais não pensarem dessa forma?
- Se não for eu tô aqui pra lhe ajudar. - ele fala.
- E como eu sei o que realmente tô sentindo? - eu pergunto.
- Se você o visse com outra pessoa, o que você sentiria? Você iria gostar? - ele pergunta.
E nossa, minha expressão mudou totalmente, porque só em ele fala, eu já sinto o sangue esquentando.
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The driver
RomanceEla ainda não sabia mais iria se apaixonar loucamente por seu chofer.