Não Olhes....

No Colégio

P.O.V Tiago

-Tiago!! Tiago!!! Menino Tiago!!!- A professora de Matemática me tirou de meu sono.

-Diga professora- Respondi, ainda ensonado.

-O menino tem que deixar de dormir nas minhas aulas! Vou ter uma conversinha com seus pais.

-Força Professora, não é como se eles se importassem muito comigo.

A professora se preparava para discutir comigo quando deu o toque de saída. Eu apenas peguei em minha mochila, me levantei e saí da sala. Lá fora estavam meus 2 melhores amigos, me esperando.

-Oi Tiago, nem acreditas no que aconteceu- Disse Pedro, muito excitado.

-Fala aí Pedro, que se passou.

-A Catarina ameaçou a Mafalda, por ela ter publicado uma foto dela no outro dia, parece que vão falar atrás da escola agora mesmo, vamos lá?

-Affff, deixa isso para lá. -Suspirei eu. 

-Eu disse o mesmo, vamos para o treino Tiago?- Perguntou-me António que andava comigo no Boxe.

-Vamos rápido que eu hoje, quero treinar mais! -Adeus Pedro, divirta-se com essa confusão toda.

-Adeus! Eu vou lá para verificar, pode ser que a Mafalda corra para meus braços depois da confusão- disse Pedro com ar de atrevido.

Eu e António começamos se dirigindo para a saída.

Enquanto andávamos pelos corredores, notei algo estranho, todos nos olhavam de forma estranha, diferente de antes.  Era como se todos, estivessem esperando alguma coisa de nós. De repente abriu-se um caminho no corredor, e apareceu Paulo, o maior rufia da escola.

Ele era um rapaz muito alto, com mais uns 20 centímetros que eu, era bem forte, um pouco gordo, e sempre com seu olhar irritado. Eu desviei-me assim como os outros, mas ele se aproximou de mim e de António e disse:

-Ohh grandalhão! Ouvi dizer que chamaste a Catarina para sair. -Dirigindo-se a António. 

António ficou arrepiado sem conseguir falar. Catarina era uma rapariga bastante bonita, inteligente, e também boa em desportos, era a típica rapariga mais popular da escola.

Paulo agarrou na blusa de António e empurrou-o contra a parede.

Eu agarrei no braço de Paulo e respondi, tentando não tremer:

-Não é necessário criarmos nenhuma confusão, vamos resolver isto da maneira certa e com calma.

Paulo olhou para mim, largou António e puxou o punho atrás, tentando me acertar um soco. Eu desviei para a direita, e o soco passou de raspão.

António, bastante nervoso caiu no chão, ficando sem se mover.

Paulo mais uma vez me tenta acertar outro soco, mas eu bloqueei com meu braço esquerdo, e respondi para ele acertando-lhe no estômago. Ele se inclinou para baixo com a dor, e eu acertei outro soco na cara dele, controlando minha força para não o magoar mais do que devia. Ele caiu no chão gritando com dores. 

-Está tudo bem. -Disse eu ao António calmamente e sorrindo -Apenas levanta e vamos para o nosso treino.

António se levantou ainda tremendo, e fomos para o treino.

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Postarei quando me sentir inspirado e dependendo do número de leitores. Abraço e beijinhos.

Espero que tenham gostado. A história fica mais interessante eu prometo.