Prólogo

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They told me that the end is near

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- Não! - Gritei ao acordar. Havia tido um pesadelo estranho em que era a última pessoa no mundo. Isso jamais poderia acontecer pois ninguém estaria vivo para ouvir minhas ótimas piadas.

Levantei-me e fui escovar os dentes. Assim que terminei fui ver as horas e o relógio já marcava meio dia. Eu não poderia ignorar a primeira refeição do dia só por causa do horário, então comi um belo banquete e não deixei nenhum espaço para o almoço.

Tentei ligar a televisão mas ela não funcionava, o que assimilei com o fato de que a geladeira havia parado de funcionar e meu despertador não ter tocado às dez horas.

Não era algo comum mas o blecaute às vezes ocorria, mas o porteiro sempre garantiu que em situações assim ele ligaria para informar o tempo mínimo e o máximo de espera até que a energia voltasse.

Um fato curioso é que quando isso acontecia todos saíam às ruas para poderem aproveitar um tempo sem internet. Mas as ruas estavam vazias e não dava pra ouvir nem um pássaro cantando.

"Céus, alguém me botou em quarentena." Foi a única coisa que consegui pensar no primeiro momento.

Esse pensamento já tinha tomado conta da minha mente junto com a minha sanidade e paciência o suficiente pra pensar no que mais poderia ter acontecido.

— Calma, Louis. Você tá alucinando ou apenas sonhando. — Disse tentando acalmar a mim mesmo.

Como algo assim poderia acontecer? Eu não estava doente ou infectado, e percebi o quão estúpido foi pensar que eu estava em quarentena. Era só eu deitar em minha cama e esperar acordar. Eu não tenho nada contra em ficar o dia todo descansando na minha cama enquanto assisto televisão.

Então fui ao meu quarto, peguei o controle e me joguei na cama.

Ótimo. Eu esqueci que não tem energia.

Que tipo de sonho me permitiria comer um banquete daqueles mas me deixar sem eletricidade? Eu teria feito jejum no café da manhã se pudesse ao menos usar a televisão.

De onde minha mente tira essas coisas pra acontecerem enquanto eu sonho?

O rádio. O rádio é o único aparelho que eu tenho que funciona à pilha, além de alguns brinquedos, é claro.

Tentei ligar o rádio e só funcionou na terceira vez, e somente uma estação estava funcionando, não muito bem, mas dava pra entender o que estava passando.

- Se alguém estiver ouvindo isso, não saia de casa em hipótese alguma. Ainda não sabemos o que foi que causou tudo isso, e o ar pode estar contaminado. Se tiver um porão em sua casa, sugiro que pegue o que puder em seus armários e tente sobreviver no porão. O ideal é que saia o mínimo possível de lá. Se tiver equipamentos de oxigênio e um carro, use disso daqui a pelo menos uma semana e encontre o lugar de sobreviventes que fica... - E o rádio começou a chiar na parte mais importante - ... Perto da--

— Perto de onde??? — Gritei ao equipamento que não fazia nenhum barulho além de chiados. — Ótimo. Muito bom, porra.

E o mais irônico era que eu tinha o caralho do carro na garagem e a porra do equipamento pra respirar. Eu tinha isso para "emergências" mas jamais imaginaria que eu fosse realmente usar. Não vou morar no porão de jeito nenhum, mesmo que o porão seja praticamente uma casa mesmo, com quarto, cozinha, banheiro e tudo o mais, eu não moraria lá nunca.

Por mais fresco que pudesse parecer, acredito que qualquer pessoa diria o mesmo se levasse em conta o estado em que aquele lugar se encontrava. Visto que eu não pisava lá fazia exatos quatro anos e cinco meses, nem para dar uma varrida no chão.

Se alguém visse aquela merda, entenderia o meu lado.

De qualquer forma, eu não precisaria me preocupar com o porão já que eu precisava imediatamente pegar as coisas e ir para o abrigo que possuía sua localização desconhecida pela minha pessoa.

— Cadê as malas? — Perguntei ao meu guarda-roupa que não soube me responder.

Eu não lembrava de jeito nenhum onde tinha jogado minhas coisas quando cheguei de viagem da Califórnia, umas três semanas antes.

— Espera... Quando a Lottie veio me deixar em casa ela me ajudou a guardar as coisas. — Eu estava falando comigo mesmo sendo que eu podia simplesmente pensar.

Bom, na verdade, ela tinha guardado tudo sozinha enquanto eu brincava com Clifford, mas eu tinha algum crédito por ter tirado a mim mesmo do carro.

Como se já não houvesse problemas demais para eu ter de lidar todos os dias. Quem será que teve essa ideia de fim do mundo?

E pior, quem teve a ideia de fazer uma porra de simulação?

Eu espero, com todas as minhas forças, que fosse uma simulação. Apesar de todos terem meio que entrado na onda e ido embora para não sei aonde.

Ou é só um sonho? Será que eu estou apenas sonhando? Então que porra de sonho é esse?

Minha imaginação não chega a tais limites. Não é um sonho. Eu preciso buscar ajuda.

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opa, obrigada por ler até aqui :)

tô testando algo novo com essa história, não sei bem se vou chegar onde quero mas vou tentar nesse processo... não sei exatamente com q frequência postar então posso dizer q irei postar nos dias sem bloqueio criativo

beijinhos, hehe
Ass. Katana do Rengoku

Apocalypse [l.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora