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]Capítulo 105[

VALENTINA

O dia resolveu passar devagar, diferente de ontem. A angústia tomava conta de mim, a cada minutos que se passava. Luan sumiu durante todo o dia, sem nós dar nenhuma notícia. Amarildo e Felipe sairam para procurar ele pela chácara, mais ele não estava por perto. Já tinha anoitecido a muito tempo, e eu já estava com medo.
__Cadê esse menino meu Deus!- Mari caminhava de um lado para o outro, ela agoniada também.
__Calma Lizete, senta um pouco.- Meu sogro sugeriu. Eu já estava ficando tonta de tanto que ela andava.
__Eu não quero me sentar, eu quero o me filho!- esbravejou, voltando a chorar.
__Não acham melhor dar uma volta, ir atrás dele?- Felipe perguntou.
__Não adianta, ele não tá por aqui. Tudo que nos resta é esperar.- Caroline tinha Manuela nos braços, já que ela havia caído no sono.- Tia Mari senta e tenta se acalmar, Tina trata de ir comer...você tem um bebê pra alimentar.
__Eu não quero.- resmunguei.
Eu tenho do que pode ter acontecido, ele saiu daqui exaltado, de carro. A culpa disso tudo foi minha. O silêncio se instalou. Marizete chorava baixinho, enquanto Amarildo acalentava. Felipe tinha as mãos na cabeça, e seu semblante denúnciava o quão preocupado ele estava. Caroline acariciava meu cabelos, enquanto eu tinha a cabeça em seu ombro. Manu continuava em seu colo.
O barulho do carro fez meu coração acelerar, eu tinha medo do que viria. Mantive os olhos fechados.
__Ainda bem que você apareceu!- A voz de Mari era de felicidade. Abri meus olhos aos poucos, e fui me ajeitando no sofá. Luan não tava bem, ele estava triste, decepcionado, e bêbado.
__Você deixou a gente preocupado cara.- Felipe deu um tapinha em suas costas.
Luan começou a subir as escadas da casa, mais parou no meio.
__Sabe Marizete, não precisa... se preucupar agora. Quando você deveria realmente, não mandou o foda-se.- Ele falou tudo enrolado pelo efeito foi álcool, mais deu pra entender bem o que ele quis dizer. Terminou de subir e sumiu das minhas vistas. Mari engoliu seco suas palavras.
__Bom, agora ele já tá em casa.- suspirou.- Carol, leve a Manu para o meu quarto, ela tá cansada. E você- apontou pra mim- Precisa comer alguma coisa.
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