Our love | Nosso amor

4 | Baby Natan

Hoje acordei feliz, por qual motivo? Não sei, estou apenas feliz e sorrindo até quando o vento bate em minha janela e as cortinas sobem com aquele ar fresco.

Hoje é um dia importante no trabalho, tirarei fotos de uma gestante. Eu simplesmente sou apaixonado por aquelas gravidas que olham para as fotos onde sua barriga se destaca com um sorriso maravilhoso em seu rosto, ansiosa para a chegada de seu baby.

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Ligação on – mãe

- Mãe, dormiu bem? Já tomou café?

- Quanta empolgação meu amor – risos – dormir muito bem, e não, ainda não tomei café... estou sem fome

- Mesmo sem fome você tem que se alimentar, por isso passa mal quase todos os dias.

- ZAYN! Você é tão exagerado, parece seu...

- Meu pai, sim infelizmente.

- Você precisa ir trabalhar, não pode ficar falando comigo o dia todo, também tenho minhas coisas para resolver, beijos.

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Meu pai, ela sempre menciona ele.

Nunca fui aquele garoto melhor amigo do pai, ir pescar como nos filmes. Quando ele descobriu sobre minha sexualidade simplesmente tudo mudou, brigas e mais brigas com minha mãe, falando sobre não ter me educado corretamente e que era uma vergonha para a religião deles ter um filho que segue totalmente ao contrario de que a religião deles pede pra seguir. Eu sou assim, me amo sendo assim. Falando a verdade, não me acho diferente de ninguém, me acho muito especial pra falar a verdade, eu sou um ser humano como qualquer outro.

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- Que barriga enorme, já está perto do seu baby vim ao mundo?

- Sim! Estou tão ansiosa, já são oito meses esperando essa coisa linda!

- Que demais. Você veio sozinha?

- Não, a mãe não poderia deixar de participar desse momento especial!

Mãe? Sim, mãe. Nunca vi um casal tão lindo em minha frente, tanto amor envolvido.

No meio das fotos ela começou a sentir dores, mas falaram que era normal. Como estava próximo ao parto, sentir dores as vezes era normal. Eu não sei nada desse mundo de gravidez, então não vou mentir que fiquei muito preocupado e cada expressão de dor eu corria pra pegar água e passar a mão em sua barriga, me sentir um verdadeiro pai hahaha. Mas, não era apenas dores, o baby estava agoniado para vim ao mundo.

- NÃO AGUENTO MAIS, NÃO SÃO APENAS DORES!

Ligamos para ambulância, mas eu estava tão agoniado com aquela situação, ela gritando de dor que coloquei no meu carro e dirigir o mais rápido possível, por um momento pensei ser o meu ultimo dia de vida.

Como assim, eram apenas fotos, mas em segundo virei motorista de gravida prestes a dar a luz, que demais.

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- Tem uma gravida prestes a ter um filho dentro do meu carro, por favor, corre lá! – cheguei gritando entre alguns médicos que estavam juntos na recepção

Aquele momento eu só queria que ocorresse tudo bem. No rosto da Lyvi – mãe – só tinha expressões de preocupação e ansiedade.

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- Já faz um t empo que estamos esperando aqui, que um café?

- Se você não se incomodar eu adoraria.

- Vou buscar, já volto.

Enquanto estava andando ouvi uma voz tão conhecida, uma voz que ouvia frequentemente poderia ser apenas coincidência, então continuei meu trajeto até a cafeteria. Deveria ser apenas ansiedade, queria tanto ver o rosto do baby Natan.

- Dois cafés e alguns bolinhos de queijo, por favor.  

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