Numa noite de tremor um rapaz corre para dentro duma floresta.As árvores à volta deste miúdo desaparecem por detrás, consoante a velocidade dele. De repente ele grita num quarto dum orfanato, todos os seus amigos e auxiliares foram ver o que se passava, era apenas um sonho - disse o reitor para ninguém se alarmar.
Ele não conseguia parar de pensar no que é que aquele sonho significava, um mês com o sonho a fugir de algo numa floresta durante a noite. Na hora de recolher seguinte, ele já esperava o habitual susto, mas desta vez foi diferente ele estava especado e aterrorizado em frente a uma mansão já gasta pelo tempo. Ele de repente sentira uma coisa familiar a quilómetros, uma aura poderosa.
Ao acordar, ele senta-se na sua cama, os seus sentimentos daquele novo dia passavam de assustado a contente.
Mas nessa manhã, ele recebe uma estranha caixa, leva a para o dormitório, e ao abrir repara que uma esferográfica estava adornada a um caderno… e nada mais, de seguida guarda os debaixo da almofada.
De repente cai num sono profundo, e entra na tal mansão, mas desta vez tinha o caderno e a esferográfica na mão.
Quando entra no alpendre, ele senta-se no banco e abre o caderno para escrever algo, até que olha para a mão que segurava a caneta e repara que se transforma, como se fosse uma esferográfica personalizada. Ele acorda, e apercebendo se onde está, procura a caixa, abre-a, e vê que a caneta está igual à do sonho.
Ele decidiu escrever algo, mas antes disso apareceu uma figura de imediato pelo dormitório, reconheceu logo pelo som dos sapatos a espezinharem o soalho daquela divisão do orfanato.
- Rapaz… vêm ao meu gabinete! Tenho alguém que te quer ver!Depois do reitor sair, ele começou a estranhar o que se tinha passado naquele momento, arrumou na caixa a sua caneta adornada e também o caderno… mas antes disso, olha para o caderno e lê o que lá está. E vê que está escrito um nome qualquer… entra no gabinete e milhões de perguntas ficam suspensas na ponta da língua.
- Entra… entra, não tenhas medo, estes são o Sr. e Sra. DreamSon. Puxa uma cadeira, força.
Ele senta-se ao pé do tal homem, enquanto o reitor falava, olhava discretamente para ele de vez em quando, até que o reitor repara no discreto do rapaz, faz um sinal ao homem e este toma a palavra no gabinete, dirigindo se ao rapaz.
- Olha que achas de vires a nossa casa um dia, pode ser? Ah! Como é que te cham…
O reitor interveio de imediato.
- Ele é o único que não tem nome neste orfanato!
- Hum… estou a ver… e se te déssemos um nome…querida, ajuda por favor.
- Hum… e se fosse… Wyatt.
- Boa ideia, que acha Sr. Reitor…
- Também acho… e tu rapaz… quer dizer Wyatt.Tão sorridente e espantado, Wyatt abraça os carinhosamente com o seu sorriso. Quando acabou, Wyatt lembra-se do nome que estava escrito no caderno. Abre o e vê que era o nome que lhe deram no gabinete, então desmaia novamente.
Desta vez acordou numa cama num quarto diferente, levantou se da cama, o soalho daquele quarto rangeu, quando Wyatt caminhava até à janela desta sinistra divisão, olhou lá para fora, esfregou os olhos, vê o jardim de entrada, lembrando se que era igual ao da mansão do sonho anterior. Ouviu a maçaneta da porta do quarto onde estava, Wyatt abre a janela, um vulto negro abre a porta, e uma brisa leve que entra no quarto pela janela e volta a sair por ela, faz Wyatt espirrar, a figura aproxima-se da janela, olha lá para fora. Sem êxito algum de descobrir a origem daquele som, a figura retrocedeu do quarto, e quando este fecha a porta, Wyatt ainda escondido da vista da figura escorrega no telhado e cai.
O rapaz acorda num sobressalto, procurou de seguida o Sr. e a Sra. DreamSon, para combinarem o tal dia. Quando encontra o reitor, Wyatt cai de joelhos no tapete de pele do gabinete, enquanto isso espeta a sua mão com firmeza no peito, na parte do coração, como se a tal aura do sonho da floresta, estivesse ali presente.
Voltou a acordar na cama dele, mas desta vez com os DreamSon aos pés da cama, e o reitor à porta do dormitório, para saber se ele estava bem!
Wyatt afirmara com a cabeça que estava bem, arrumou suas coisas, entrou no carro deles e apreciou a viagem. Quando pararam, Wyatt reparou no edifício em frente, teve outro ataque de pânico. Inspirou fundo, saiu do carro já com o caderno e caneta bem firmes nas suas mãos e começa a escrever, mas por mais que tentasse não aparecia letra alguma. Já dentro de casa, Wyatt petrificava cada vez mais o corpo por causa do medo que aqueles sonhos lho causaram.
Wyatt entra no corredor principal do 2° piso, onde sente uma brisa susurrante no ouvido, então repara numa porta semi-aberta, entra nessa divisão. Mas de repente lembra-se subitamente daquele quarto no sonho e da figura que…
Wyatt grita bem alto, o Sr. DreamSon foi o mais depressa possível ver o que se passava…- Karl... ajuda-me… o vulto… ele vai aparecer…
- Vulto… quê… quem é ele?
- Não sei… é que há mais dum mês que ele me persegue nos sonhos!
- Espera aí… tu não tens um diário?
- Sim, porquê?!
- Escreve tudo o que conseguires sobre isso… mas depois, achas que podes nos emprestar? A mim e à Susan, por favor?
- É claro…
- Vá… agora descansa.Wyatt, agora dorme descansado!
Wyatt, mentaliza-se que deve estar num sonho qualquer, pois era só escuridão à sua volta. No meio da escuridão ouve uma voz famíliar, não era o Karl nem a Susan, mas sim a voz do vulto. Num distante estalar de dedos a escuridão, torna-se uma luz pura, que o faz esfregar os olhos. Ao tirar mãos dos olhos, Wyatt vê-se num quarto parecido ao que ele dorme agora, ouve a voz novamente, rasteja como um caranguejo até à janela do quarto, ele levanta se lentamente, olha lá para fora depressa, antes que o vulto entrasse pelo quarto a dentro.
Karl aparece de costas pró Wyatt, de braços esticados, a protegê-lo do vulto.
Wyatt acorda, procura Karl para lhe abraçar, pelo enorme feito que sucedeu no sonho.
- Obrigado Karl, pelo que fizeste!
- Mas o que é que eu fiz?
- Salvaste-me do vulto, a noite passada!.. acho eu… mas se foi só um sonho, quero agradecer-te na mesma!
- Obrigado… bem agora vem comer o pequeno almoço connosco.Depois do pequeno almoço tomado, Wyatt escreve como combinado, tudo sobre o vulto negro, todos os arrepios e medos que tinha nessa floresta e a petrificação sentimental quando entrou na mansão em carne e osso.
Wyatt, convida alguns dos seus amigos para brincarem num parque perto do orfanato.
Entretanto conta aos seus amigos, os sonhos assombrosos que teve.
Mas de repente cai no chão, começa a perder os sentidos enquanto as vozes preocupadas dos seus amigos aproximam-se do silêncio.Regressando à zona obscura em que combatera com o vulto da última vez, Wyatt corre, corre até que presencia " a luz ao fundo do túnel".
O medo sobe pela espinha acima, até que grita tão alto que sons de correntes mediavais prendem lhe os braços.
O foco de luz ao longe, aumenta, cega Wyatt!Wyatt ouve a voz de Karl num modo susurro, a voz parece aumentar.
- Wyatt... Wyatt estás bem?
Wyatt ainda de olhos semicerrados, responde que sim estando ainda demasiado fraco para se levantar.
Wyatt disse algo mais… Karl foi buscar enquanto Susan liga para o hospital a pedir uma ambulância. Alguns do grupinho de amigos de Wyatt vão embora de volta para o orfanato no carro do diretor, pois ele recebeu a mensagem de que algo se passava com Wyatt. Mas Jane - uma do grupinho - quis ficar para ajudar. Jane segura as mãos de Wyatt repetindo lhe que vai ficar tudo bem… mas quantas mais vezes parava entre as frases - Wyatt…vai ficar tudo bem… acorda… por favor… suplico te! - mais chorava com medo de que algo fosse acontecer.-Wyatt aqui tens…- diz Karl colocando no peito de Wyatt o caderno e a caneta - outrora guardados na caixa. Após tê-los posto no peito dele, Wyatt mexe seus braços, Jane limpa as lágrimas e Susan telefona para o hospital de novo a negar o pedido.
Mesmo sabendo do erro que cometeu guarda o telemóvel no bolso e corre para junto deles.
Wyatt senta-se com dificuldade. Karl e Susan ajudam a levantá-lo, pois repararam que tanto os braços como as pernas estavam marcadas com marcas de correntes.
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o mistério da mansão pesadelo
Adventureesta história começa num orfanato, onde um rapaz "com problemas de sono" é finalmente adotado por um casal, que à primeira vista não parece ser o que aparenta!