SHORTFIC | Trouble - FP JONES |

09- Eu Te amo

Senti beijos em meu rosto me fazendo acordar, vi Fp sorrindo enquanto acariciava meu rosto e eu sorri lembrando de ontem. Eu deitei meu rosto em seu peito, enquanto me aninhava mais nele. Suas mãos escorregam até minha cintura me abraçando enquanto seu rosto estava em minha testa. Era um sentimento que eu não queria deixar ir, mas ele iria amanhã. Eu precisava dizer que o amava, ou seria pior ir embora sem dizer. Senti o ar entrar em meus pulmões e quando iria dizer ouço a porta ser aberta por Jughead e Melane. Eles chamavam Fp na sala, eu o fitei. Seu olhar era de raiva e amor, eu o beijo enquanto sentia suas mãos em minhas costas e depois o grito de eu já vou. Me troco enquanto saia pela janela andando com a jaqueta de cabelos presos indo em direção a minha casa. Sou jogada contra a parede brutalmente fazendo meus pulmões pararem levemente de receber ar e eu olhei com raiva, Archie Andrews a minha frente com uma feição de ira e ao seu a vadia Lodge e a inocente Betty Cooper.

- Mas que merda seu idiota - digo e ajeito minha jaqueta enquanto ofegava - o que quer aqui? Pelo que eu sei, SouthSide não é o lugar de vocês - digo dando um leve sorriso de lado.

- Porque você está mandando ameaças pra verônica!? - ele disse alterado. Olhei Verônica e depois Betty

- Eu não sei do que está falando - disse, erguendo meu rosto o fitando. Um soco, eu cambaleio pra parede de novo e levo a mão na minha boca ofegante. Eu ergo meu olhar, podia sentir ele queimar a quilômetros. Betty segurava archie e Verônica sorria de lado, eu ri e me aproximo o olhando nos olhos. Eu pude sentir o mesmo sentir o medo - Você vai se arrepender de ter feito isso. Você não me conhece Archie Andrews, mas eu conheço cada um de vocês. Riverdale vai queimar e a culpa será de vocês - disse saindo andando friamente enquanto passava a mão no corte. Entro em casa batendo a porta com força subindo as escadas e a bato também, ofegante tiro a jaqueta e abro os armários tirando várias armas jogando em cima da cama e me ajoelho enquanto recarregava elas.

Enquanto isso, Verônica estava com Archie em sua casa.

- Acha que ela disse isso de verdade? - ele dizia com a aparência preocupada. Verônica riu de lado

- Ela é só mais uma daquelas garotas perturbadas Archizinho - disse ela acariciando seu rosto - Não irá mais nos incomodar.

- Eu não sei Verônica, o modo como ela me olhou era frio. Acho que não devíamos ter mexido com ela - disse ele, recebendo um beijo calmo da morena a sua frente. Algumas horas depois, Verônica estava em seu quarto depois de sair de um banho e viu que seus vestidos preferidos estavam rasgados e banhados com tinta vermelha com um sequinte bilhete

"Riverdale vai queimar, Verônica Lodge. E o sangue, logo estará em suas mãos também"

Ela solta o bilhete colocando uma roupa pegando seu celular fazendo uma ligação direito a Betty. Sua amiga é talvez única verdadeira na escola. Contando tudo, saiu de sua casa apressada entrando na casa da loira chorando a abraçando

- V, o que foi? - disse a loira a abraçando fechando a porta

- Aquela idiota! Ela vai nos matar Betty! - disse Verônica em prantos. Ambas subiram até o quarto, e ficaram em silêncio por alguns momentos - Você ouviu o que ela disse, você viu como ela tratou Cheryl.

- Ela deve ser só mais uma adolescente normal que é obcecado com o massacre de Columbe V! Não pense assim - disse Betty sorrindo de lado tentando a acalmar - Jughead, melane e Archie viram pra cá para uma festa do pijama. O que acha de você também ficar e eu te empresto um pijama? - sorri. A morena sorriu concordando parando de chorar, mas ainda sim sentia algo estranho, algo que aconteceria a essa noite.

A noite
00:20

Ao sentir seu celular tocar, a mesma despertou e abriu olhando uma mensagem de um número escrito Desconhecido. Seu coração deu uma parada, ao abrir a mensagem que dizia sobre saber aonde ela estava e fotos da mesma. Uma em específico a deixou apavorada, seu porteiro e também chofer estava morto na porta de sua casa com a garganta degolada e em sangue na porta estava a seguinte frase "O sangue está em suas mãos, Verônica Lodge". Seu grito agudo acordou os outros, que ao verem a foto ficaram preocupados. Afinal, haviam mexido com uma coisa maior que Riverdale, não era apenas mais um assassino atrás de vítimas, era uma pessoa que conhecia a vida deles, a família, o cotidiano. Era uma garota estranha que se mudou e em alguns dias já estava aterrorizando a cidade, Riverdale não estava preparado pra garota de cabelos negros e olhos azuis. Assim como Betty, Jughead, Archie, Verônica e Melane não estavam preparados para Letícia.

Limpo minhas mãos dentro da casa de verônica, enquanto olhava seus pais desacordados amarrados em cadeiras e boto a máscara sorrindo e descubro a senha do cofre roubando mais de quarenta mil dólares. Sai andando sem pisar no sangue, caminhando até o carro entrando e acelerando. Ao som de Paramore, tirando a máscara. Estaciono em casa subindo enquanto jogava o dinheiro de baixo da minha cama e vou até o banheiro e vejo o meu reflexo e atrás de mim meu irmão eu ofego

-você nunca vai mudar, você é um monstro Letícia! - ele dizia atrás de mim me observando atravez do espelho estilhaçado.

- Eu não sou um monstro, eu fiz isso porque você mereceu - disse enquanto me aproximava do espelho

- Você me matou com um tiro na garganta, Letícia. Agora seus pais estão pensando em te internar porque você é louca, louca, LOUCA! - ele fritou e eu tampei meus ouvidos chorando. Eu soco mais vezes o mesmo ofegante vendo minha mão sangrando e eu passo a mão em meu rosto o sujando com meu próprio sangue. Eu desço correndo chorando indo até o trailer enquanto batia desesperada. Fp abriu sem intender e eu o abracei o mais apertado que conseguia deixando as lágrimas rolando, enquanto meu corpo tremia. Beijando seus lábios eu sussurro contra o mesmo a palavra, que apenas ele poderia ouvir de mim.

- Eu te amo Fp Jones - digo e o fito com lágrimas, seus olhos pareceram ascender e o mesmo me beijou me puxando pra dentro do trailer fechando a porta fazendo o curativo. Eu o fitava enquanto suspirava

- Eu também te amo, Letícia Mieschk - ele disse me puxando e me beijando delicadamente. Passei a mão em seus cabelos e deitei meu rosto em seu ombro, apenas cansada caindo no sono, o que mais me doeiria seria o deixar amanhã, mas ele teria a chave do meu apartamento e meu novo número. Apenas ele, e ninguém mais.