Bad Love

ASSISTENTE PESSOAL

CAPÍTULO UM

♂ Charlie Hunter

- Connor eu preciso de uma assistente pessoal bilíngue urgente! – Digo mordendo a ponta de minha caneta super cara.

Eu sou dono de uma das mais importantes empresas de designe em Seattle e estou prestes a fechar um contrato muito importante com uma empresa de energia limpa que está no topo dos negócios.

- Fluente em que língua Charlie?

- Francês. Preciso de uma muito boa Connor.

Ouço ele dar uma risada e dizer.

- Alguma vez já o decepcionei?

Sorrio torto pensando na minha última assistente. Era uma deusa loira e tinha grandes seios. Uma especialista na cama!

- Não! Agora ache a candidata perfeita.

Desligo o telefone e viro minha cadeira para janela, é uma típica noite fria na cidade, olho para o movimento do vai e vem das pessoas na rua, cada uma absorta em suas próprias vidas. Eu dediquei toda a minha nessa empresa e estou prestes a conseguir o que mais almejo. Com esse contrato não vou precisar me preocupar mais com o fim do meu dinheiro, vou ter pra mim e mais três gerações. Isso se um dia eu chegar a me casar e formar uma família.

Levanto-me de minha cadeira e abotoou o paletó. Saio para me encontrar com Sara, minha namorada "fixa". Nós estamos juntos há três anos, nossa relação é baseada em nossos status, ela filha de um banqueiro e eu um milionário ascendente. Pelo menos o sexo é bom e ela não se importa de eu ter pequenas distrações de vez em quando.

Entro no restaurante Six Seven e peço minha reserva. O anfitrião me leva até minha mesa de frente para o mar, é uma vista maravilhosa. Espero por uns minutos e então ela chega deslumbrante em um vestido vermelho e casaco de pele. Levanto-me para cumprimenta-la.

- Querida!

Inclino-me e a beijo em sua bochecha, ela odeia que eu a beije na boca quando está usando batom.

- Desculpe o atraso, o trânsito desta cidade está ficando cada vez mais insuportável!

- Concordo!

Digo ajudando-a a se sentar. De frente um para o outro pergunto.

- Gostou da reserva?

Ela olha para a vista e abre um pequeno sorriso.

- Sim. A vista é linda, mas essa luz de fim de dia irrita meus olhos!

Olho pra ela e penso no quanto é irritante. Sempre tem que por um defeito em algo.

- Você tem toda razão querida!

Digo sério e pego o menu. Não vejo a hora de fode-la logo e dispensa-la.

A noite passa lenta de mais para meu gosto, não consegui manter uma conversa que valesse a pena com Sara. Dei graças a Deus quando ela finalmente pediu para ir embora e eu a levo em meu carro esporte até seu apartamento no centro de Seattle. Nós subimos até o último andar onde ela mora em um apartamento luxuoso, em minha opinião sem vida, com tudo branco desde as paredes até os mínimos detalhes de sua casa. Ela é um borrão vermelho no meio desse espaço branco.

- Você quer uma taça de vinho querido?

Ela pergunta tirando seu casaco. Sorrio e digo.

- Sim!