As Estrelas Que Me Guiam

Capítulo 1.

Fiz com meu carinho todo, espero que curtam essa história, e antes de mais nada, boa leitura ;) . (((Vim aqui agradecer a lindíssima MinYungiOFC por fazer essa LINDA capa. MUITO OBRIGADA MEU AMOR))))

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|________u era uma garotinha ainda, e devia uns 6/7 anos na época, mais ou menos, não entendia muito quando meus pais brigavam -mesmo que essas brigas fossem constantes- a pior parte para mim era sempre quando eu sentia o cheiro de álcool muito forte, que vinha do meu pai. Depois, daquele dia, daquele que minha mãe quase foi parar no cemitério, dentro de um caixão, até hoje; ela nunca mais foi a mesma. Talvez eu agradeça à meu pai um dia, por ter feito o que fez, pois se não tivesse sido por ele, e as ações, não ocorreriam consequências tão boas para mim e minha mãe. Eu e ela. Somente nós. Duas garotas. Mãe e filha. Unidas para sempre. Nos mudados, finalmente.

  Agora, eu, com exatos 14 anos, entendo perfeitamente o porquê da minha mãe me separar do meu pai, graças à Deus mudei. Bem, você, não deve estar entendendo muito coisa e tal, tampouco porque de eu estar contando essa história da minha vida. Você entenderá porquê desse final até, se prestar atenção. Irei continuar.

      Antes, de tudo isso, meu pai e mãe eram muito unidos e trabalhadores; sempre sorrindo, a família perfeita. Eu amava, era tudo de bom. Mas porquê, meu pai, quis que eu e minha mamãe sofressemos tanto?? Porque ele entrou para o mal caminho de discórdia, e mal amor?! Nós, sobretudo não éramos tão "felizes" assim, porque meu pai e mãe ganhavam um salário mínimo; bem mínimo mesmo. Para você ter noção, eram menos de 500 reais, por mês. cada um. Menos de 1.000,00 reais juntando os salários. Para nos sustentar.

     Com isso, era meu pai, minha mãe, e minha tia, que pagavam as contas e tudo mais que tinham. Ou seja, a casa pertencia aos dois. Pois eles que davam mais dinheiro que todos, porque minha tia, não gostava da cunhada que tinha, minha mãe. Sempre tinha ódio no coração, sem ao menos ter compaixão à ela. E eu, particularmente nunca entendi o porquê.

    Então, com isso, quando se separaram, se divorciaram, pelo cartório, brigaram mais ainda. E nesse dia, ele a sufocou, estrangulou, pode-se dizer que foi a briga mais bizarra e assutadora que eu vi até hoje. Não fazia idéia de nada; mas sei que minha mãe pedia por socorro há muito tempo, tanto pelo olhar, o modo de falar, quando sorria disfarçando algo, eu sempre suspeitei, mas ela só queria paz. E parece que alguém ouviu as suas preçes, e assim fez; ela desmaiou. Meu pai, por sua vez, olhou para mim com um olhar mortal, e passou a não embaixo do queixo, sinalizando "morte" se eu contasse a alguém. Logo depois da minha mãe deixada no chão como um "lixo", eu corri, e a primeira coisa que eu fiz foi, colocar minha cabeça nos peitos dela, e pude sentir o coração batendo, e a pulsação. Estava viva. Graças aos céus.

     Nessa noite, eu chorei, a noite inteira, a madrugada, até de manhã. Fiz meu quarto como lugar de "salvação" para dias chuvosos, pois sempre que eles brigavam eu entrava lá, trancava a porta, colocava meus fones, e escutava as músicas mais alto possíveis. Meus pontos de paz eram minhas músicas. Fiz minhas lágrimas como meu alimento, e abrigo daquela noite. Chorei demais, ao ponto de não haver lembranças de quando eu parei, ou quando fui dormir.

      Quando acordei, na mesma hora que meu pai, ele viu minha mãe caída no chão; por conta da briga de ontem; horrorizado, e correu para vê-la. Ele só olhou ela, e suavemente tirou seus cabelos dos olhos. E logo ele foi à uma farmácia comprar uns remédios, e passou nos roxos, e a marca no pulso dela - porque ele tinha apartado demasiadamente forte -, e a levou para o quarto deles. Senti um alívio em meu coração (que não posso explicar até hoje), e sorri.

    E bem, hoje em dia, é só eu e minha mãe. Mas depois eu conto mais, tenho de sair agora. Lhe prometo que quando eu voltar, te contar mais!!

                   Até lá, passar bem! Te espero para mais tarde. Até mais, MD!
  
                                                       -𝘓𝘢𝘶𝘳𝘢.