Minha Amiga Lua (conto)

Minha Amiga Lua

Winterfield era uma cidadezinha pequena, com pouco mais de 2 mil habitantes, as pessoas de lá eram um tanto quanto ranzinzas, em sua maioria pessoas de idade que viviam a murmurar.

Em uma de suas ruas estava uma jovem chamada Luna, cuja melhor amiga tinha o nome parecido com o seu, que anda despreocupadamente em direção ao seu lugar favorito no mundo, o lugar seguro da moça, um refúgio, ela sobe no meio fio da rua com os braços abertos na tentativa de se equilibrar, logo sente o cheiro de água salgada junto com uma leve brisa que faz seus cabelos ruivos voarem, e percebe estar chegando.

Ao chegar lá, ela retira seus sapatos já gastos do tempo de uso, e pisa nos frios grãos de areia. Luna se aproxima do mar que vai tentando chegar até ela lentamente.
Os dois se completavam, e ali encarando aquela imensidão azul, Luna se lembra de todos momentos bons ja vividos, ela que na maioria do tempo era triste e cabisbaixa, ao som das ondas era alegre e se soltava a bailar com a lua como companhia.

Ela se lembra de quando pegava seu violão, sentava-se em uma pedra e tinha a maré como sua plateia, as estrelas eram como a iluminação do palco, e a lua, sua melhor amiga, era de onde ela tirava toda sua inspiração.

Ela lembrou de seus melhores amigos, Gris e Josh, e desejou que eles estivessem naquele momento com ela, sentindo o que ela estava sentindo e sendo feliz como ela estava sendo.

Com o passar das horas, a brisa foi ficando fria e com ela tambem ficava Luna, e com a brisa vinha à tona todo o sentimento de tristeza que ela costumava sentir, então, pegou seus sapatos e foi em direção a sua casa, desejando fazer daquele refúgio sua eterna morada.