Capítulo Dois

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Aviso: Eu avanço muito depressa.

No dia seguinte...

Ela aproximou-se da figura escura dele.

Era estranho, ele era calmo, e tinha uma pele bastante clara.

Mas parecia que ele escondia algo.

E talvez escondesse.

E se assim fosse, Sep fazia questão de o descobrir.

Quando ambos olharam um para o outro, andaram na direção do outro.

"Olá." Ambos disseram ao mesmo tempo, tímidez foi posta no cimo, era como se o Cúpido os tivesse mandado contra um ao outro.

"Tu tinhas dito que precisavas de uma guia." Relembrou-o e ele sorriu.

"Obrigado por vires." Ele respondeu genuínamente, seguindo-a pelo corredor e ouvindo-a atentamente falando e descrevendo as divisões. Ó, que voz maravilhosa.

"Eu perguntei ao diretor se nos podiamos dar uma aula para eu te mostrar a escola, e ele concordou." Ela explicou e o peito dele aqueceu á preocupação que ela teve com ele.

(...)

"Como sabes da minha doença?" Ethan perguntou na mesa dela com os amigos, porque tinha sido convidado a estar sempre com eles por ela.

Todos na mesa falavam uns com os outros, estavam duas conversas naquela mesa, a deles, e as dos amigos a contar histórias engraçadas.

"Eu pesquisei sobre isso." Ela respondeu-lhe retirando um pedaço da sandwiche, comendo.

A cara dele passou para confusa. "Porquê?"

Sep sorriu encolheu os ombros. "Eu gosto de saber sobre doenças raras." Os olhos dele arregalaram-se em realização.

"Que queres ser quando cresceres?" Inquiriu e antes de saber, o interesse de saber mais sobre ela cresceu.

"Médica, para ajudar pessoa a viverem mais tempo." Explicou e ele deu logo a sua opinião.

"Porquê? É a vida, vão morrer de uma maneira ou outra." Encolheu os ombros.

"Deixar uma pessoa viver por mais tempo possibilita que possam fazer coisas que nunca fizeram na vida e que poderiam se não morressem tão cedo e a felicidade de muitos em seu redor e que os amam."

"Mesmo assim, a morte de outros faz com que fiques mais forte." Ela abanou a cabeça, discordando com eles.

"Depende; para os mais sensíveis, por exemplo, pode partir o coração ao ponto de se suicidarem, ou podem se tornar mais fortes." Ela explicava o seu ponto de vista e ele ouvia-a atento. "Tudo vem de todos. Se tiveres vivo, podes fazer os outros sorrir pela tua presença, podes fazer boas ações."

Ele abanou a cabeça. "Também podem fazer outras coisas perigosas, nunca sabes a vida de ninguém, ou o que já sofreram, podem eloquecer ao ponto de fazer algo ilegal, que se podia ser prevenir á morte."

"Tu és assim?" Ela questionou-o sorrindo tolamente para ele.

Ele suspirou, abanando a cabeça. "Não, mas--"

"Então para quê nos preocupar-nos? Eu também não." Interrompeu e inocentemente embrulhou os lábios na palhinha bebendo água olhando para ele.

Ethan limitou-se a abanar a cabeça de novo e a observar, pensando nas palavras dela.

(...) Três meses depois...

"Não me apanhas!" Ela gritou correndo o mais possível. Ele sorriu cumplicemente sem os seus óculos de Sol, sabendo que durante a noite, ele via bem melhor que ela.

O Rapaz AlbinoOnde histórias criam vida. Descubra agora