Ϲɑթ4-Who entered the hurricane?

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A vida não é uma pergunta a ser respondida

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A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido.-Buda

-Buda

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—Cor favorita?

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—Cor favorita?

—Amarelo.—Respondi com sarcasmo, olhando para as peças que eu vestia. Seus olhos se demoraram mais do que deveriam em mim, analisando minhas roupas e parando em meu sorriso meio torto, acompanhado das bochechas que a essa altura do campeonato deveriam estar vermelhas.

—Justo.—Respondeu, soltando uma gargalhada logo após. Senti meu corpo inteiro se arrepiar, quando sua risada ecoou pelo cômodo. Eu não sabia o que estava acontecendo naquele lugar, mas sabia que era intenso, e não era possível nomear.

—E a sua?—Perguntei, tirando alguns fios caramelados que insistiam em cair na frente dos meus olhos. Tive alguns segundos de apreciação ao seu pescoço, quando sua cabeça foi jogada de forma desleixada para trás e por alguns instantes eu imaginei meus lábios percorrendo a área.

—Não sei. Eu gosto de todas as cores, mas talvez azul?—Perguntou retoricamente, abrindo um sorriso logo depois. Meus dedos estavam inquietos, batiam freneticamente em minha perna, era uma forma de extravasar de forma não-tão-perceptível, a tensão sexual que estava se alojando em minhas entranhas.—Cantor favorito?

—Eden. No nível super fã, adoro a forma como as musicas dele sempre me tocam. Como se ele as tivesse feito exclusivamente para mim. Sei que parece um pouco heliocêntrico, mas não é, as musicas dele fazem com que as vezes eu não me afogue em mim mesma, como um bote, ou uma bóia.—Respondi, encarando minhas meias amarelas logo em seguida. Levantei o olhar timidamente em sua direção, e recebi outro sorriso. Em um gesto totalmente inesperado, pegou minha mão, entrelaçando meus dedos aos seus. Achei que minhas partículas fossem entrar em combustão, seus dedos eram gelados e ásperos, em contraste com a minha pele quente e macia.

Não tirei minha mão da sua, entendi aquilo como um ato para que eu continuasse falando. E enquanto percorria a palma da minha mão, com a ponta dos dedos, eu me abria:

—Acho que uma das minhas canções preferidas dele é Circle. Adoro cada palavra dessa musica. Tudo nela é simplesmente perfeito e incrível, do começo ao final. O mundo inteiro deveria escutar.—Disse.

—Me mostra.—Soltou, sem quebrar o contato entre suas orbes castanhas e os meus verdes. Arqueei as sobrancelhas na minha melhor cara de confusão.

—Ãnh...—Murmurei, enquanto olhava a minha volta à procura do meu celular, que provavelmente estava entre as dobras da coberta amassada.

—Não!—Ouvi sua risada, me fazendo levantar os olhos em sua direção novamente.—Eu to falando de me convencer a escutar essa musica.

—Você tem uns gostos muito peculiares.—Disse, abrindo um sorriso de canto de boca.—Primeiro algo em troca do autógrafo, agora algo pra te convencer a escutar uma música. Gosta de tornar as coisas mais difíceis.

—Quando a vida é muito fácil, ela fica sem graça.—Respondeu.

—E eu ganho o que, em troca?—Perguntei, colocando minhas mãos na cintura. Quebrando o contato de nossos dedos.

—O melhor passeio da sua vida.—Retrucou.

—Que seria?—Insisti mais um pouco.

—Primeiro, a música. Depois, o passeio.

Joguei a cabeça para trás, refletindo sobre sua proposta. É intrigante, mas eu adoro joguinhos, ainda mais se estes envolvem o loiro. A forma como ele me impulsiona a querer sempre mais, é irritante e excitante ao mesmo tempo.

É só meu segundo dia aqui. E Matthew já acha que pode me bagunçar dessa forma.

—Posso te fazer um pedido muito estranho e insano?—As palavras saíram da minha boca sem que eu percebesse, não passando pelo filtro. Mais uma vez, minha mente maluca estava me sabotando, eu não posso fazer isso de uma hora pra outra. Não é assim, que as coisas funcionam.

—Pode.—Ele respondeu. Os olhos oscilando entre curiosidade e empolgação.

—Vem pra Los Angeles comigo? Por uma musica apenas.—Minha vontade foi de me estapear, porque além de estar parecendo uma maluca, eu estava fazendo papel de boba. Eu sempre vivi a vida me jogando, nos buracos que aparecessem, mas não é fácil assim. Eu não posso querer uma coisa dessas.

É meu segundo dia, do lado dele. Os amigos dele, são incríveis. E ele é adorável, mas eu não posso arrasta-lo pra minha casa. Meu apartamento já é pequeno demais, apenas pra mim. Ele é atraente e maravilhoso, mas pode ser um babaca e mesmo assim, eu perguntei.

E de uma forma mais maluca ainda, ele respondeu:

—Tudo bem.

Se Matthew acha que pode me bagunçar da forma que ele está me bagunçando. Ele está certo.

Porque só alguém, tão insano quanto eu, toparia essa. Matthew estava disposto a entrar em meu furacão, mal sabia ele, que minha intensidade não perdoa.

OI MEUS ANJO!!!!

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OI MEUS ANJO!!!!

Voltei com capítulo novo e fresquinho pra vocês. Sei que ficou um pouco fora de contexto, mas eu gostei. E vai ajudar no entendimento da história mais pra frente.

Me desculpem mais uma vez pela demora. Eu tive uma semana muito difícil, provas e me sobrecarreguei demais. Além do mais meu final de semana foi horrível. Mas to caminhando pra ficar bem. Peço pra que me incluam nas orações de vocês.

E conto com vocês, para votar, comentar, compartilhar e adicionar o livro em listas de leitura.

Mais uma vez,

Thanks,
Rebecs 💖

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 08, 2019 ⏰

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