can't help falling in love - elvis presley
louis nunca foi otimista. ele era mais puxado para um lado realista em que usava seu lado racional em todas as ocasiões que tivesse a chance. mas ele infelizmente (ou talvez felizmente) não podia dizer a mesma coisa sobre se apaixonar. porque foi demais para enxergar de maneira cética e simplista. e se ele fosse sincero, aqueles olhos verdes não podiam ser explicados por fórmulas ou cálculos. eram suaves, de maneira que escorregavam pelos dedos gelados de louis quando ele tocava no corpo de harry. derretia em sua boca quando o sorriso de styles rodopiava até formar um ainda mais brilhante em seu próprio rosto. harry era bonito e inexplicável. seu coração pertencia às estrelas e a natureza, enquanto suas mãos se dedicavam a arte e em fazer cafuné nos cabelo de tomlinson.
e era imprevisível. tomlinson nunca soube o que esperar quando pediu aquele menino em casamento. com um beijo no dedo anelar e as declarações melosas. mas ele podia imaginar, eles cresceriam e envelheceriam juntos, teriam filhos alegrando a casa com as gargalhadas gostosas. noites em claro e as tardes de domingo na praia. todas aquelas promessas que louis sempre escutou.
mas o que ele nunca sequer foi capaz de imaginar o fenômeno que foi começar uma vida com harry. os chás para tosse e os beijos para as manhãs geladas, que sempre curariam o coração de louis porque ele, sinceramente, foi feito para styles.
e vice-versa. porque talvez fosse algum tipo de destino selado, ou aquele papo de alma gêmeas mas harry tinha certeza que ele precisava de tomlinson. da maneira mais pura, bonita e inocente. porque era louis quem sabia pentear os cachos de harry. era tomlinson quem sempre acertava a medida de açúcar que o cacheado gostava em seu café. era simplesmente louis.
e eles cresceram assim. juntos. louis conseguiu virar vegano e aprendeu a cozinha. harry se formou em botânica. liam e zayn se casaram na praia. niall se mudou para nova york e encontrou o amor da vida dele.
harry nunca mais ouviu falar de caleb e
louis enfeitou o dedo de styles com um anel e beijou seus cachos debaixo do arranjo de flores quando o juiz de paz os declarou casados.harry também foi capaz de quebrar três canecas de louis quando os dois se mudaram para um apartamentinho no centro de paris e fez questão de comprar diversas espécies de plantas para a casa com a desculpa de que, como dito por ele, não tinha estudado quatro anos para aquele apartamento só ter quadros de super-heróis e livros enormes espalhados pelas mesas.
mas harry gostava dessa confusão, gostava de como mesmo nas manhãs geladas em que nenhum dos dois queria levantar da cama, louis ia até a cozinha e preparava uma xícara de café para o cacheado, com um pouco de canela e açúcar porque era assim que ele gostava.
a maneira como louis quase sempre derrubava a lata de lixo próxima a vaga onde estacionava porque, suas palavras, ela que estava na vaga deles.e harry também gostou quando eles voltaram para casa. londres. ele se lembra de louis sorrindo e saltitando quando se deu conta que eles podiam voltar. as mãos suando enquanto comprava a passagem.
e eles foram. conseguiram uma casa no subúrbio da cidade, com um jardim para harry e a mesa de pebolim que louis quis tanto comprar. encheram as paredes com decorações e guardaram um espaço para as memórias que eles ainda iam pendurar.
louis conseguiu um emprego em um escritório de advocacia e harry voltou a pintar, conseguindo trabalhar em um centro de pesquisa próximo a casa dos dois.
eles pagaram o empréstimo da casa e deram entrada no processo de adoção do primeiro filho.
a parte burocrática manteve louis acordado por algumas semanas, com harry constantemente trazendo uma xícara de chá e beijando seus ombros tensos.
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about faith & flowers. - larry.
Fanfictionharry sabia bastante sobre flores. como a natureza as moldava e criava as mais belas estruturas delicadas. harry também entendia sobre café e astrologia. respeitava o universo e a natureza. mas uma coisa ele nunca entendeu, como o amor funciona. aqu...