Meio a Meio ( Imagine Yang Yang )

Segura...

   Então quando todas as memórias vieram a tona, senti o meu olhar marejado, e já deixando algumas lágrimas rolarem, suspirei:

- Yang Yang, o que eu sou? Que tipo de monstro me tornei? - ele me olhou com olhar de pena.

- Você é uma criatura raríssima, como eu posso explicar (S/n), você é um ser incrível, eu venho te observado à semanas, bom era o meu trabalho, pois a sua transformação estava próxima.- Ele explicou de maneira calma.- você é meio humana, e meio lobisomem, você é meio a meio. - ele sorriu ladíneo.

- o que? Como isso é possível?  Tem alguma probabilidade para isso acontecer? - falei totalmente confusa com tudo aquilo, que Yang Yang havia me contado.

  Então eu comecei a chorar desesperadamente, sem parar, não sabia o que fazer, estava me sentindo sozinha, e em um mesmo instante, Yang Yang me pegou no colo, fiquei surpresa com seu ato e então no mesmo instante fomos parar, em meio a uma floresta com uma mata densa, e estávamos no centro de um círculo formado por árvores, fiquei abismada e soltei:

- Como viemos parar aqui? E de repente?- enxuguei rapidamente minhas lágrimas, olhei em volta, e tornei a olhar para Yang Yang.

- incrível não é? Isso se chama super velocidade, e não, não é tele-transporte, vem tenho que te levar de volta.- pegou-me novamente em seu colo- e no mesmo instante, voltamos para a enorme mansão. No mesmo instante em que chegamos eu fui de encontro com a porta de saída, e em um instante ele apareceu em minha frente:

- Aonde você pensa que vai? - falou em um tom um pouco grosseiro.

- Eu tenho que voltar para casa, isso tudo que está acontecendo, é mentira. - falei impaciente.

- Realmente você acha isso? Olha só, você não pode voltar para casa achando que está tudo bem quando, tem caçadores atrás de você querendo sua cabeça, e além do mais você fingindo que nada aconteceu. - puxou meu pulso e me trouxe para perto de si. No mesmo momento eu corei, e me afastei do maior com ele ainda segurando com força meu pulso. Olhei em seus olhos, e senti um olhar preocupado, e Yang Yang me soltou:

- Você pode voltar para sua casa, e fingir que nada aconteceu, mas quando você se transformar na lua cheia precisará da minha ajuda, mas eu não estarei lá, eu lhe darei três dias. - ele afroxou meu pulso, e o soltou. Passei do lado dele e fui em direção a saída, quando olhei do lado de fora da enorme mansão, notei que ao redor havia uma bela paisagem cheia de árvores, então fui em direção ao ponto de ônibus mais próximo, e peguei o ônibus para chegar em casa o mais rápido possível.

  Quando cheguei em casa, corri para o banheiro tirei minhas roupas e as coloquei no cesto do banheiro, me olhei no espelho e vi meu rosto cheio de olheiras, e fui em direção ao chuveiro tomei um banho bem demorado e quente, pensei no que havia acontecido no dia do meu aniversário, e no aniversário de morte da minha mãe, eu suspirei, e deixei as lágrimas rolarem, e quando terminei o banho fui para o meu quarto, e abri meu guarda roupa, tirei um moletom que mais parecia um vestido cinza, e também um shorts folgado e me vesti, deitei-me em minha cama olhando para o teto do meu quarto, peguei meu celular do bolso do moletom, e olhei a tela principal, já eram 19:00 da noite do sábado,estava muito cansada de tudo que havia acontecido, dos turbilhões e segredos e emoções que senti, então fechei ainda deixando uma lágrima escorrer dos meus olhos. E adormeci.

Em um instante eu me encontrei, em um lugar escuro, levantei-me daquele lugar e comecei a andar, procurando alguma luz que me indicasse algum caminho, e de repente eu estava me encontrando em uma grande floresta cheia de árvores,  e em um instante escureceu, eu olhei para o céu e vi a lua cheia, e então uma sensação estranha dominou meu corpo, garras surgiram, presas surgiram em minha boca, fiquei novamente com aquela aparência monstruosa novamente, então olhei minhas mãos comecei a andar para trás e caí em um enorme buraco escuro, que não havia fim, gritei por Socorro mas ninguém me escutou, então no final acordei transpirando, e estava  ofegante, já eram 9:00 da manhã, em pleno domingo,Eu me levantei, e fui direto para o banheiro, tomei um banho e escovei meus dentes, fui ao meu quarto escolher uma roupa confortável para vestir, escolhi um shorts preto, uma blusa regata Branca, estava um pouco frio mas não me incomodei, pois eu amava sentir o frio, tomei café da manhã, eu preparei algo simples, torradas, café e um pedaço de torta de morango com chocolate. Aquele sabor era incrível.

Ao terminar de tomar café, decidi dar uma volta em um parque próximo da minha casa, nele havia um lago e várias árvores, bancos, e várias pessoas, eu sempre gostei de passear por lá, para me encostar em uma árvore e ler um livro. Assim o fiz peguei minha bicicleta e pedalei até o parque, só que quando cheguei ao parque, notei que ele estava deserto não havia muitas pessoas, se tivesse 9 ou 10 pessoas era muito. Achei melhor ainda, pois eu pude passar a maior parte do tempo lá calada em um enorme e maravilhoso silêncio. Já era 13:00 da tarde quando me levantei, para ir para casa. Eu decidi passar em um supermercado antes de voltar para casa, e comprar umas bebidas e salgadinhos, assim que comprei o que eu queria, peguei minha bicicleta, montei e segui em direção a minha casa.

Faltava pouco para eu chegar, mas de repente eu me senti perseguida, olhei para trás mas não vi ninguém, continuei, mas a poucos metros da minha casa, me agarraram por trás, eu me debati , com todas as minhas forças, mas eles me injetaram uma espécie de sonífero em uma seringa, que me fez ficar sonolenta. Então me puseram dentro de um carro, e não demorou muito até aqueles caras chegarem ao local que eles desejavam. Pararam o carro, e me puxaram para fora violentamente, puxando meus braços, eles tiraram o saco da minha cabeça. Quando olhei em volta notei que estávamos em um prédio abandonado, eles amarraram minhas mãos, e me levaram a uma sala do prédio que era de área pequena, me puseram totalmente presa em uma cadeira, amarrada, e logo depois saíram.

Então entrou, um homem asiático de aparência elegante, que parecia com aqueles modelos de capa de revista, ele se aproximou de onde eu estava e me fitou. Ele sorriu ladíneo e falou:

- Ora, ora, vejamos o que temos aqui!- Ele segurou em meu queixo, e o soltou com ar de deboche, olhou para o lado e deu um sorriso com os dentes aparecendo.

- Quem é você? E onde eu estou?- bufei com raiva.

- Eu me chamo Lee Jong suk, sou um caçador de seres sobrenaturais, ao seu dispor.- Ele se curvou e depois perguntou - Quem é você? Que tipo de criatura você é?- Ele me fitou, com um olhar curioso, e esperando uma resposta

- Eu me chamo (S/n), e eu sou um ser humano. - suspirei assustada.

- Eu quero a verdade, eu sei que você é um ser sobrenatural e não adianta mentir.- falou convencido e cruzou os braços e encostou-se na parede.

-Bem, vamos ver, você tem partes de lobisomem, mas não é totalmente, você é meio a meio, entendo, o pai era lobisomem e a mãe humana, isso é raro de acontecer em!?- então ele foi em direção a porta, e saiu por um momento, fiquei imaginando por que tudo aquilo estava acontecendo comigo.

Então ele apareceu novamente com uma caixa em mãos, abriu a caixa e tirou de dentro dela uma arma de choque, então ele a ligou e veio em minha direção, a colocou em minha pele, com uma tensão de voltz altíssima, senti meu corpo queimar, e até sangrar, já não aguentava mais amarrada ali sem poder fazer nada, estava gritando por ajuda.

Até que ele parou, já estava quase desacordada, estava muito tonta, então eu implorei:

- por favor pare, eu vou morrer desse jeito. - chorei e essa foi a gota d'água para eu desistir.

Então ele voltou novamente a me torturar, ele não cansava de ver meu sofrimento. Até que escutei um estrondo, e a porta havia sido arrombada e vi Yang Yang, entrando rapidamente, e dando um soco no rosto do caçador Lee Jong Suk, que caiu na mesma hora. Então Yang Yang me desamarrou e me tirou da cadeira, mas eu já não tinha mais forças para ficar de pé, então ele colocou-me em seus braços, e nos levou para fora do prédio abandonado, e quando já nos encontrávamos do lado de fora, ele sussurrou:

- Eu lhe avisei, está vendo? Eu tinha razão, você precisa da minha ajuda, precisa estar comigo.- Deu longo suspiro, e prendeu uma mecha solta do meu cabelo, atrás da minha orelha direita.

- Obrigada, por me ajudar.- já estando sem voz, apenas exalei seu perfume, era forte e doce. Me acalmei, e me senti segura em seus braços...

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