Os primeiros dias

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As 8:40 Elizabeth ainda estava com a sua dor de cabeça, e seu marido tentava ajudá-la de todas as formas possíveis, porém a dor não passava, eles não sabiam o que estava causando aquela terrível dor. Seu marido já muito preocupado disse que se não parasse de doer ou piorasse eles iriam para um medico ela querendo ou não, porém ele sabia que a sua esposa tinha pavor de médicos, pois seu avô tinha falecido em um hospital pelo mal tratamento que recebeu

Se passaram horas e horas e a dor ainda não tinha passado, pelo contrário, a dor havia piorado, mas Elizabeth estava dizendo para o seu marido que já não sentia mais nada, para que eles não fossem ao médico. A 00:00 a dor ainda não tinha sumido e ela já estava muito preocupada por não saber o que causava e também pela intensidade da dor, por fim ela acabou tomando um remédio para poder dormir por conta da dor que sentia, por sorte era feriado nesse dia então ela poderia dormir até tarde, e com isso ela esperava que a dor sumisse

Quando ela estava prestes a pegar no sono ela avistou uma escuridão vindo ao seu encontro, mas ela não deu bola pensando que por causa dos remédios somados ela estava alucinando, e por fim acabou dormindo

O seu sono foi tão pesado que acabou sonhando, mas não era um sonho muito conveniente, estava mais para um pesadelo, um pesadelo tão real que ela se arrepiou de medo, em seu sonho ela estava em um lugar escuro e ela estava se aproximando de uma porta, nessa porta ela pôde ver manchas, porém não eram manchas comuns... elas eram de sangue. Ela abriu a porta e escutou um grito... ele era de se arrepiar, era de uma mulher, ela pedia ajuda e gritava por misericórdia, seus gritos eram tão fortes que arrepiavam o seu corpo completamente, o sonho perecia ser tão real que ela estava entrando em pânico, os gritos ficavam cada vez mais intensos, por sua enorme curiosidade ela começou a se aproximar para ver oque era, se não ela iria enlouquecer

A cada passo que ela dava os gritos aumentavam, mas havia outra porta e nessa parecia que a pessoa que gritava estava sofrendo uma tortura. Ela estava ali... bem perto dos gritos... ela só precisava abrir a porta, quando ela abriu surgiram mais gritos... mais altos e mais aterrorizantes, quando ela viu haviam vários corpos, porém era como se eles estivessem em fases... o antes e depois.. como se fossem duas pessoas fazendo o trabalho. Um corpo esfaqueado, porém o mesmo corpo depois estava em pedaços e isso estava acontecendo com todos os corpos que haviam ali... que eram muitos por sinal. As vozes que estavam saindo dos corpos eram muito aterrorizante, cada corpo possuía a sua própria voz, isso fez com que ela entrasse ainda mais em pânico, porém nem deu tempo, quando ela olhou para trás ela viu duas sombras se aproximando, e isso fez com que ela acordasse gritando e ofegante

Seu marido acordou no susto e perguntou o que havia acontecido para ela ter acordado tão apavorada no meio de madrugada, mas ela preferiu guardar para si, afinal era só um sonho, não precisava preocupar seu marido com isso. então ela pediu para ele voltar a dormir e ele com muitos protestos fez o que ela havia pedido. Nesse dia ela não dormiu ficou pensando e pensando o por quê de ela ter sonhado com aqueles corpos... um sonho tão macabro e aterrorizante sem nenhum motivo, e com esse pensamento ela passou a noite toda em claro

Já eram 6:00 da manhã e ela estava sem sono então ela resolveu se levantar e foi preparar algo para comer, ela fez uma torrada para não deixar a sua boca parada, Ronald acaba acordando, não era de seu costume acordar tão cedo porquê ele trabalhava das 14:00 até 19:00 em seu escritório. Ronald comenta da dor de cabeça que Elizabeth estava sentindo no dia anterior, e ela resolveu contar toda a verdade mas omitindo a parte do sonho, ela disse que sua dor de cabeça ainda não tinha passado e como ela estava preocupada com isso... ela tinha muito medo de ter algo grave, então já que era feriado para os dois em seus trabalhos, as 15:30 eles resolveram ir ao médico para descobrir logo o que poderia ser

Assim que chegaram lá, eles foram atendidos rapidamente, mas Elizabeth estava com medo e estava torcendo para o médico ter morrido antes de chegar lá por conta de seu trauma. Eles entraram na sala em que o médico estava na espera por eles, então ela contou o que estava acontecendo e o médico solicitou a ela uns exames para ter uma resposta correta sobre a dor de cabeça, no mesmo dia ela fez os exames e eles estavam esperando ansiosos pelos resultados, pois só assim eles saberiam o que realmente estava acontecendo com ela. Ela estava tão tensa que começou a sentir uma tontura muito forte e a dor de cabeça voltando, só que dessa vez com mais intensidade do que antes, pouco tempo depois ela acabou desmaiando

Depois de muito tempo ela acorda e olha ao redor para reconhecer o ambiente, ela estava no hospital, deitada em uma cama com uma vestimenta de paciente. Ela procurou por Ronald mas não o achou então ela chamou uma enfermeira para perguntar onde estava o seu marido, pois antes de apagar ela estava com ele, então a enfermeira disse que ele foi embora provavelmente tinha ido dormir, com isso Elizabeth ficou mais tranquila, mas com um pouco de raiva pelo fato de ele não está com ela

Ronald estava dormindo em sua cama confortável em uma temperatura agradável, mas do nada ele sente o clima esquentar como se tivesse no verão, ele estranhou bastante pois era quase inverno e estava muito frio, ele se perguntou o que poderia estar havendo para mudar o clima tão drasticamente e rapidamente daquele modo, depois de um tempo ele sente uma presença... quando olha para o lado ele avista uma silhueta preta atrás do guarda roupa, aquela silhueta estava se aproximando dele cada vez mais, até que parou e ficou olhando para ele sem parar e ele encarando aquela silhueta sem piscar os olhos... ele estava apavorado. Até que a figura negra se aproxima de seu ouvido e diz palavras que nenhum humano saberia decifrar, mas Ronald conseguia entender e quanto mais tempo se passava com aquele ser sussurrando coisas em seu ouvido, mais Ronald ficava hipnotizado. Até que o monstro falou algo que qualquer pessoa entenderia, algo como "que seja feita a vontade de meu rei, e que saia o que já era pra ter saído de você a muito tempo meu filho" e com só essas palavras a expressão de Ronald muda, surgiu um ódio que ele nunca sentiu em sua vida... um ódio incontrolável, mas ele sabia que aquilo já estava dentro dele a partir do dia em que ele assistiu seu padrasto matar sua mãe... ele tinha apenas seis anos de idade e assistiu a pessoa que ele mais amava ser morta por uma pessoa que dizia ama-lo e ama-la também, então aquela coisa voltou a falar outras coisas enigmáticas em seu ouvido e cada vez mais, algo dentro dele iria se libertando até que aquela sombra saiu do seu quarto e foi embora

Enquanto isso no hospital Elizabeth estava quase dormindo quando aparece uma sombra obscura que começa a se aproximar dela, quando o ser negro chega ao seu lado diz só as seguintes palavras: "o amor supera tudo,então você vai seguir ele e fazer as mesmas coisas que ele, assim também será apresentada ao meu rei". Dito isso a sombra se distanciou e sumiu em um piscar de olhos. Ela ficou ali... paralisada de medo. Ficou nesse estado até o remédio que tinha em seu soro finalmente fazer efeito e a obrigar a dormir.

O capítulo 2 já está disponível, se lembrem "o amor supera tudo" OBRIGADO POR TEREM LIDO

A Esposa De Um Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora