Capítulo 2: Someone Help me

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  Chego na grande porta de madeira da minha casa , abro a mesma e me deparo com Sophia e Dacre sentados no sofá de veludo vermelho. Meu coração parou! Seria agora minha única chance de fingir que nada aconteceu e ir falar com Sophia, ou continuar calada?

  Entro como se nada estivesse acontecido e vou direto ao meu quarto. Percebo que alguém me segue e enfim olho para trás. Era Dacre. Maldito Dacre, Ele me dá um tapa na mesma hora em que me viro. O tapa dele ardia mais que pimenta, a mão dele era pesada, ele era um monstro!

  -Não vai me dizer nada, Jane?- Ele questiona com sangue nos olhos -O que tio Dacre?- Pergunto de cabeça baixa . -Você conhece Sophia? Me diga com sinceridade! - Não. Não conheço, tio Dacre- Minto e logo sinto um murro sendo depositado em minha barriga, O que me faz vomitar a mesma comida de manhã.

  -Não minta para mim, Jane. Ele diz olhando profundamente em meus olhos. -Não estou mentindo, Tio. Digo olhando para o meu vômito no chão e sinto meu cabelo ser agarrado e meu corpo ser jogado pelo chão gelado do meu quarto já todo sujo de vômito. Logo após disso vem Sophia, Ela parecia assustada com um semblante triste por me ver daquela situação

  -PARA DACRE! VOCÊ É LOUCO? ELA SÓ ESTAVA COM MEDO! -Ela diz e vejo a mesma cair no chão. Dacre deu um murro em Sophia. -SÃO DUAS VAGABUNDAS! -Ele diz dando um grito alto e abafado. -Sai agora da minha casa, Sophia!- Ele diz e a mesma se levanta limpando o sangue que o mesmo havia feito escorrer pelo murro forte depositado pelo rosto branco ruiva.

  -Eu te odeio Dacre! Te ODEIO! Jane, eu ainda voltarei para te ajudar, prima. -Ela diz e Dacre fica com um semblante mais bravo que antes. - Você é um bosta, Dacre! -Ela diz e se retira do local.

  -Por quê você mente tanto para mim? Por quê me irrita tanto? -Ele diz dando vários tapas e murros em minha cara.-Por quê, Jane? O semblante de bravo muda para feliz. Ele gostava de me bater, Ele gostava de me fazer sofrer. -Você é uma injenúa! Ele diz e deposita socos e chutes pelo meu corpo. -Eu te odeio, Jane!- Ele diz pegando o cinto de sua calça, uma colher de pau e me batendo. Eu conseguia apenas chorar e gritar de dor!

  Por fim desmaio. Minha cabeça doía, meu rosto estava inchado e sangrando devido aos tapas e murros, meu corpo estava dolorido, Não sei o que vai ser de minha vida a partir dos dias a seguir. Eu queria tanto estar diante de meus pais agora. Queria os abraços e braços dos mesmos me envolvendo. Porquê sou tão infeliz? Porquê Dacre me odeia tanto? Farei essa pergunta durante tempos!

  Passa uns minutos e eu acordo. Eu estava em uma cama. Uma cama diferente. Minha visão estava embaçada, eu não conseguia ver completamente nada. Esfrego meus olhos e logo percebo onde estou. e logo um mar de perguntas vem pela minha mente: Por quê eu estava lá? Quem me colocou lá? Quanto tempo eu estava lá? O que aconteceu depois daquilo? Onde eu estava? Bem, eu estava em um hospital. Eu estava tomando sangue devido o mesmo que perdi durante o espancamento. De quem era aquele sangue? Não sei. Só sei que poderia ser do mundo,menos de Dacre!

  Me sento na cama do hospital e olho para meus lados. Logo percebo Sophia ao meu lado esquerdo, deitada em uma outra cama. Ela me colocou lá, ela me ajudou, Mas ainda não poderei agradece-lá tão cedo. Tenho medo, Tenho medo de Dacre, tenho medo do que ele possa fazer depois de sair daquele hospital. Deus tenha piedade de mim.

  -Ahh, finalmente, acordou!- A Ruiva de cabelos curtos diz sentando-se do meu lado e eu mantenho meu olhar a ela sem dizer nada e sem mostrar expressão alguma. -Olha, sei que está com medo, sei como se sente. Você apanhou muito, mas, agora pode se acalmar! Só tem eu e você, Dacre não está mais por aqui! Eu disse... Eu disse que voltaria para te salvar!

 -Obrigada! -Era tudo que conseguia sair da minha boca e uma lágrima de alívio pelos meus olhos. -Não tem o que agradecer. Você é uma guerreira, maravilhosa que merece muito mais que só isso! -Ela exclama e meus olhos se enchem de água. Ela era meu refúgio agora! Eu a abraço e ela faz o mesmo. -Onde está Dacre? - Questiono. -Ele está desacordado na casa dele e não sabe onde fomos, pode ficar tranquila! - Ela diz e me alivio mais. -Que horas são? -Questiono novamente. - Já são 18:30 do dia seguinte.- Ela diz e por fim uma expressão aparece em meu rosto, eu estava assustada. Já era dia seguinte...

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⏰ Last updated: Mar 01, 2019 ⏰

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