Quando é que a primavera vem?
Vem limpar o meu pranto e só
E agora, quem vai ser a cor do meu céu?
Nessa linha meu coração morreu
…
Eu vivo debaixo do céu
Me atiro num pranto tão alto
Eu moro num quarto trancado
Tão leve, me levo pro chão
Tão certo quanto o meu receio e então
Me permito querer muito mais
E desviar minha visão da solidão
São seres que brilham dentro do mar
Dizeres que vibram além de nós
E se somos capazes de amar a sós
Que tudo acabe em poesia e som
Fazendo cada vez melhor
A parte boa desse plano é poder ser melhor
E enquanto os outros só reclamam
A vida escorre e só depois que a gente vê
…
A casa é menor que a dispensa
E o paralelo do amor que compensa
Do lado da morte, do medo e da crença
O quase imperfeito, minha natureza
Pra dentro do peito, minha erva, minha sede
Pra ver se me aceito, eu vou cavando esse meu medo
Eu não me comporto quando o assunto é você
Eu perco o foco desse mundo se você me olhar
Sem luz, sem som, sem mais, livre
Passou, eu vi você
Dizem que o ponto fraco fica no ponto G
Pode ser que seja tudo uma questão de amar
A ponto de ser só com quantos de nós
A possibilidade de enxergar a paz
Ouvi que tem um lado bom
Caminho bom, é lindo e dor
Levando amor, simplicidade
Pra que tudo tenha um norte, mesmo que se acabe
O mundo é mesmo um pouco, a alma quase nem cabe
Há os que nunca se acham, por mais que seja tarde
O preço que se paga às vezes nem é o que se vale
…
Quando é que a primavera vem?
Vem limpar o meu pranto e só
E agora, quem vai ser a cor do meu céu?
Nessa linha meu coração morreu.
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Frases de Músicas
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