Ninguém me disse que eu teria medo, ninguém deixou claro todos sobre meus riscos ninguém alertou sobre as dores, ou talvez eu que não tenha entendido muito bem, só existiu uma única coisa que me puxou de volta, foi quando eu percebi que estava no momento mais insano de todos os momentos que tive e é aqui que a história começa.
Em meados de 99, uma garota nasceu e bem, sou eu. Não era planejada mas esperavam por uma garota. Tive uma infância normal, sem muitos amigos. Meus pais se mudaram assim que nasci, vivo na mesma casa desde então, em uma rua na periferia de são Paulo, sem jardim, parques próximos nem nada luxuoso, a maior lição que consigo tirar dessas coisas é que o simples é único; enfim eles amavam o nome Ana Clara, Maria Clara mas meu nome é Aline por causa de uma música, isso que me disseram pelo menos.
Eu poderia contar minha vida inteira e isso daria uma trilogia então, vamos encurtar para dois mil e treze, onde minha primeira experiência de amor foi vivida. Encarem esse pequeno capitulo como uma sinopse mesmo que não oficial.
Vivi para grandes amores, grandes sentimentos sabe?. Sempre crio laços que nunca espero que acabem, tenho traumas com rompimentos, então nem tudo que carrego na bagagem das memórias são rosas ou na verdade sim, já que todas tem espinhos.
Após o livro Anjo Sem Asas, eu cresci muito, a ponto de reler toda a ficção e perceber que nem os livros inspirados e histórias de romances são tão "reais", nem todas as amizades prevalecem, a juventude acabada, mudamos. Eis aqui tudo que sobrevivi.
Com amor A.
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Linha Tênue
RandomO triste da existência é que não se pode ser aproveitada quando se tem um sentimento as vezes, quase sempre ruim para encontrar um lado bom e quando isso acontece, somos felizes pelo resto de toda nossa vida.
