Manifesta-se um temor no momento em que Verônica regressa a seu corpo, mais alguns instantes naquela casa já era o necessário, seria execrável. O ato sensato foi ligar para o mais próximo, funcionou até ser interrompida por uma voz tenebrosa ao telefone.
Pensou em sair para pedir socorros, mas estava tão claro que sua saída provocaria algo pior do outro lado daquela porta, um ser que poderia facilmente considerá-la uma presa fácil.
Apesar do medo, Verônica mantinha-se conectada com seu "amigo", toda aquela dominação sobre ela, se tornava algo excitante, suas fraquezas eram mais visíveis. Entre pequenas pelúcias unidas, estava ela escondida, tão tola!
Pediu a morte, e não consegue lidar com ela, as marcas pelo seu corpo feitas por vontade própria, ditas marcas de dor, como se fosse o bastante, marcas de ódio, todas emoções descontadas em sua carne, não pareciam de gratidão, que ingrata!
Agora que o desejado chegou, poderá escolher uma forma de morte, já então seu desejo se realizou, poderá ir e poderá sofrer como todos que um dia me invocaram.
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Caso incerto
ParanormalSe mínimos sentimentos chamassem algo mais forte, já não iriamos desejar algo de momento, Não iríamos desejar o fim como a solução para uma dor, Quando nós mesmos somos a causa de nossa morte, o caso Verônica já não pode fazer sentido.