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Pov Jen

Pulei da cama meio desorientada ao acordar e não  sentir Lana  ao meu lado.

Casa. Estou em casa. Ela está segura. Falei  baixo e sentando na cama para acalmar o coração. 

Segui para o banheiro precisava de uma banho para me tirar da névoa  de sono qu3 ainda me dominava. Assim que sai do quarto o cheiro de alho e cebola refogados fizeram meu estômago roncar.

Como era bom estar em casa.

Cheguei a cozinha  e mamãe estava cantarolando alguma  canção que tocava no rádio enquanto mexia algo sobre o fogão. 

- Bom dia mamãe.  Falei já  sentando na cadeira  e agarrando a garrafa de café. 

- Bom dia meu  amor. Ela me saudou vindo  beijar minha testa exatamente como fazia quando éramos  pequenos. 

- Mamãe...

- Lana saiu com seu pai e seus irmãos. Ela falou  e eu a olhei. 

- Nem era isso que eu queria saber. Falei a ela.

- Até  parece que não  te conheço  Jeniffer  Marie. Falou  e fiz careta.

- Tem muito  tempo que saíram? Questionei.  

- Pra quem não ia perguntar....Ela falou. 

- Mamãe...

- Hahaha. Faz uma hora mais ou menos mas não  se preocupe  eles foram buscar Ava e depois  iam passar na sorveteria.  

Sorri.  

Estava com muita saudade  da nossa cachorrinha. 

Ajudei mamãe como o almoço e quando  estávamos  terminando de pôr a mesa ouvi o barulho  da caminhonete  de papai entrar  na garagem. 

Logo latidos e as vozes de Lana e Julinha foram ouvidos por toda a casa ao que o cãozinho me viu e veio  correndo  pular nas minhas pernas.

- Moooooommy. Também  quero um cachorrinho.  Lana falou sentando  no meu colo.

- A é? Mas no thriller não  cabe um cachorro. Falei e ela ficou  pensativa. 

- Judy? Ela chamou ao chegar perto da minha mãe. 

- Sim querida. Mamãe  respondeu ao olha-la.

- Se eu ganhar  um cachorrinho posso deixar ele aqui com a Ava enquanto eu e a mommy gravamos? Lana questionou.

- Claro querida. Mamãe  falou.

- Pronto mommy. Já  pode me dar um cachorrinho beeeeem fofinho. Lana falou me olhando com aqueles maravilhos olhos brilhando de alegria ao pensar no cachorrinho.

- Pensarem nisso. Falei e ela fez bico.

- Pensa com carinho? Me questionou segurando  meu rosto entre as mãos. 

- Claro que sim. Respondi  e ela sorriu.
Quero ver como saio dessa sem lágrimas  e muita manhã. 

- O que você  não  pede rindo que a trouxa da minha irmã  não faz chorando? Daniel falou ao entrar na cozinha  carregando algumas sacolas.

- Ela ainda vai pensar  sobre o cachorrinho. Lana falou ao meu irmão.
 
- É  mesmo? Ela perguntou. 

- Uhum.

Papai chamou meu irmão e ele saiu me olhando com cara de quem vai aprontar. 

Suspirei. Daniel não tinha jeito. 
....

Give me love like never beforeOnde histórias criam vida. Descubra agora