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A tela azul ficava cada vez mais perto, e cada vez maior. Mesmo jogando o Guerreiros Imbatíveis há três anos, e todos os dias fielmente, Eduarda ainda não se acostumara a penetrar no mundo virtual de corpo e alma. Sua cabeça doía, seus olhos coçavam devido ao excesso de luz durante o processo, as pernas bambeavam por alguns segundos, e os braços dobravam de peso. Era como se um ser a puxa-se para trás tentando derruba-la.
Ah, mas o café da manhã recompensava, já em equipe comiam a vontade, pois o ditado deles era: saco vazio não para em pé, e só largavam os alimentos quando a barriga estava prestes a explodir.
Em seguida ativavam a troca de roupa, largando o jeans, a camiseta, e os tênis, para usar armadura de placa, carregar odre na cintura e armas. Os desafios não eram fáceis, precisavam dar o melhor de si para alcançar os pontos semanais e permanecer no torneio, porém agarrados na amizades que sentiam iam a luta sem reclamar, ao contrario, agradeciam a deus por estarem fazendo aquilo que gostavam.
_ Pronto? Miguel perguntou. _ Hoje é o grande dia, vamos finalmente conhecer o famoso boss da área 7.
_ Como consegue manter a calma? Os membros da Dragão Real foram massacrados lá. Sera necessário um bom plano antes de seguirmos em frente. _ Eduarda falou amarrando os cabelos. Estavam ao ar livre, os raios de sol atingia-os diretamente causando um calor insuportável de trinta e oito graus.
_ Ah, que mal tem nos divertimos um pouco durante o trabalho? Você sempre faz o estilo rabugenta.
_ Miguel, não é verdade! E lembre-se um valioso troféu sera o prêmio.
_ Eu sei!
Dan que apenas observava a conversa enquanto preparava os equipamentos se levantou segurando uma grande chave.
_ Temos oito minutos, pessoal, e 30 life points cada um.
_ É o suficiente! _ Esticou os lábios ao máximo que pôde. _ Vamos, Duda?
_ Assim, sem planejar?
_ Anda. _ Segurou sua mão passando confiança._ Eu protejo você.
_ Bobo!
Pegaram suas armas, e Dan atravessou a chave no ar fazendo surgir uma fechadura que se abriu como um colossal portão. Atrás dele uma luz intensa cintilou seguida do estrondoso rugido que os fez tremer. Desconheciam o que estava lá, mas ao vê-la lembraram-se do Cerberus, o cachorro de três cabeças responsável por guardar o mundo inferior na mitologia grega.
O monstro babava, e se contorcia de fúria, vontade de matar
_ O seus golpes são de nível 30. Nós estamos no nível 22, em outras palavras, em desvantagem.
_ Estamos na merda, para ser mais exato!_ Miguel retirou duas flechas da aljava e as colocou no arco._ Portanto deixem que cuido dele.
_ Largue de ser convencido._ Eduarda empunhou a lança._ Na semana passada levou uma surra do Verdugo no Pantano, se não fosse a Mika você teria...
E antes de completar, ele lançou as flechas no cerberus causando uma explosão.
_ E ai?
Dan analisou o relógio de pulso.
_ Zero de dano!
_ Hã? Ta zuando?
_Não._ O cerberus bufou se preparando lançar o seu primeiro ataq_Espalhem-se, enquanto eu analiso as informações. _ Dan correu para a direita e ligou o notebook. Levaria um tempo para conseguir se conectar a rede, os dois teriam de segurar as pontas.
Eduardo foi na direção da criatura e lançou cinco flechas seguidas, porém não teve resultado e acobou sendo esmagado no chão pela grande pata. '' Maldito'' cuspiu sangue, as costas doiam. Se arrastou demasiado lento e engoliu a última bala de cura que tinha. '' Preciso ser forte.'' Entretanto a fera o escolhera como priemeira vitima e se preparava para engoli-lo.
Eduarda, afim de ajuda-lo para sua frente: seria seu escudo, sua protetora se fosse preciso, por ele faria qualquer coisa.
_ Quero o seu proximo prémio diario, entendeu?_ Ela piscou e disparou a esfera de energia que se formou na ponta da lança. _ Afaste-se o quanto puder!
_ O que pretende se arriscando?
_ Salvar nossa pele!
Deu o super pulo e subiu nas costas do animal que, começou a se debater.
_ Sai fora dai, sua louca!
_ Vou entrete-lo!
_ Ai, caralho.O que faço?
_ Descanse.
Prestes a perder o equilibrio firmou as pernas e rapidamente puxou uma seringa do bolso e aplicou na critura. Era um calmante distribuido no evento Coliseum, e que deveria ser usado na dardos na disputa de tiro ao alvo, onde o objetivo era derrubar o maior numero de harpias. Não pode comparecer, mas felizmente a guardou para futuros casos.
Dan, após encontrar as informações necessarias preparou-se para liberar suas habilidades. Raramente trabalhava com o musculos, quase sempre esforçava o cérebro a trabalhar para os parceiros. E os demais aceitavam tranquilamente, visto que o garoto era um prodigio em tecnologia, um verdadeiro nerd clássico que passa as horas vagas jogando card game online e rpgs de primeira linha.
_ Ai vou eu!
Girou as mãos, ativou a bazuca negra e pôs-se em um posição ideal, flexionando o oelhos para resistir ao impacto, e firmou os ombros para apoia-la corretamente.
_ Bota a casa pra baixo, cara!_ Eduarada saltou para longe._ Confiamos em você!
_ Obrigado. _ Esquivou tornando-se uma sombra e parou a poucos centimentros da criatura. Fumaça saiu da bazuca, e suando frio disparou o tiro que era uma esfera de fogo. Acertou na boca da fera transformando-a imediatamente em pó.
_ Good lock._ Dolorido, MIguel comemorou._ Então o pescoço era o ponto fraco?
_ Exatamente. Essa era a forma de derrota-lo, caso tentasemos outros metodos perderiamos o nosso preciosos tempo destruindo cabeça por cabeça.Fui bem prático.
_ Foi sim.
Eduarda se reuniu a eles para aguardarem o comunicado. E descendo o céu desprovido de nuvens uma aguia vermelha trouxe no bico uma carteira quadrada.
_ Moedas._ Dan exclamou.
_ Yes, trinta e cinco Benes. Agora posso comprar o nosso anel de noivado, Eduarda.
Aquela brincadeira deixou Eduarda vermelha como pimenta. Sem saber o que fazer coçou a cabeça e fez cara de nervosa, mas por dentro estava contente, e satisfeita por saber que passaria muitas fases ao lado do seu grande...''Amigo.''
_ Ah, preocupe-se com sua mamadeira do Pernalonga! _ Virou-se para esconder seu sorriso meigo.
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Batalha Digital
Short StoryTrês jovens decididos a serem os melhores jogadores do mundo enfrentam seus desafios sem medo dos obstáculos que surgiram em seus caminhos.