Eu odeio te amar

O ciúme e o sonho

POV Sasuke

O dia amanheceu e o Itachi não voltou, eu estava assustado, ele não era de sumir assim, meus pais também não voltaram.. 

Fui para a escola na expectativa de me distrair, ir a escola é horrível, a não ser que você se apaixone. 

Ele chegou bem cedo, entrei na sala e o vi com Ino sentado conversando em uma cadeira, ignorei a presença de Ino e fui falar diretamente com ele. 

–Como você está? –Tentei não soar preocupado, foi em vão. 

–Estou bem... Eu acho, ainda dói –Ele fez uma careta ao se lembrar da dor. –Mas vou sobreviver. 

–Fico feliz então... 

O horário do intervalo era sempre a melhor hora, eu poderia ficar com ele por bastante tempo. 

Quando fui até ele vi que ele já estava com alguém.. 

–Naruto vamos? –Tentei interferir na conversinha dos dois. 

–Foi mal, Sasuke, combinei de estudar com o Gaara...–Ele respondeu meio sei jeito. 

–Como é? –Ele me trocou, trocou nosso momento no intervalo, unicamente para estudar com esse idiota de cabelo vermelho? 

–Qual o problema Uchiha? –Gaara provocou. 

–Nenhum.. Divirta se com seu amiguinho Naruto. –Saí de perto desses dois babacas eu realmente não entendo isso, ele não ia para minha casa hoje, poderia muito bem convidar o Gaara para casa dele.. Não... Não, não, nada de convidar para casa, lá estava ótimo, todos olhando não acontecerá nada, sei que não vai. 

Comi meu lanche e sentei deprimido no mesmo canto da parede que eu e ele sentavamos toda vez.. Minha revolta não podia ser maior. 

–Pois é, começa assim.. Depois eles te largam e te jogam de lado por qualquer um. –Disse um homem sentando ao meu lado. 

–Quem é Você? –Perguntei seco. 

–Não nos  conhecemos, mas eu conheço o seu irmão! –O tal homem de olhos perolados disse. 

–São amigos? –Perguntei, mesmo que para mim não fizesse diferença, eu só queria falar varias coisas aleatorias para que ele não perguntasse por que estou assim. 

–Mais ou menos–Ele deu de ombro. –Esqueça isso.... Me diz...–Ele olhou para cada lado do colégio e um monte de pessoas, por um segundo ele olhou para Naruto também, mas não ligou e continuou a olhar em volta –Você realmente gosta dele não é? 

Me paralisei, ele sabia do Naruto? Como? Ele pode contar para todos e vai ser muito ruim se isso acontecer, ele olhou minha cara de susto e gargalhou. 

–Do que você está rindo seu idiota? 

–É uma questão piscologica.. –Explicou ele parando de rir um pouco.

–O que? Como assim? –Esse cara é estranho. 

–Eu não mencionei nenhum nome correto? Mas alguém lhe veio a mente.–Ele comentou com um leve sorriso. –Não o deixe escapar e não permita que ninguém o tire de você.. 

–E por que eu deixaria? Ele é apenas meu e de ninguém mais. –Se ele não sabia quem era não tem problema né? Ou será que ele sabia? 

–Ja pensou em ter que deixa-lo? Como ele reagiria? Será que partiria para outro? 

–Não, ele não faria isso.. Ele me ama, para de confundir minha mente, eu nem te conheço. –Levantei e ia embora mas ele agarrou meu pulso. 

–Preciso de você. –Sua voz era séria, como se algo ruim fosse acontecer se eu não concordasse. 

–Não tô nem aí, se vira e me deixa em paz. –Me livre da mão dele e continuei andando, ele não me seguiu mas gritou. 

–Você não tem escolha,se não vir agora virá depois e vai ser pior quando chegar a hora. –Ele me advertiu, eu segui sem me importar com nada que ele  falou. 

Mas ele estava certo, poderia soar rude de minha parte, mas Naruto não virá a minha casa durante uma semana, eu preciso aproveitar agora. 

Vi ele estudando com Gaara e o puxei para fora dali sem explicações.

Levei ele até o banheiro e tranquei a porta. 

–Qual seu problema? – Ele estava claramente chateado. 

–Você é apenas meu... Não vou te ver tanto essa semana, preciso aproveitar. 

–Você é impossível Sasuke Uchiha e eu te amo por isso–Sem é responder eu o prencei contra a porta e de resto vocês devem imaginar o que acontece, se alguém ouviu? Talvez, mas isso não nos importava nem um pouco. 

Saímos do banheiro, o intervalo já havia acabado, e pela ausência de pessoas fazia bastante tempo. 

Entramos na sala um de cada vez para não falarem nada. 

Logo após a escola seguimos de volta para nossas casas, eu o levei na dele ele me levou até a minha, as coisas não podiam estar melhores. 

Antes dele entrar eu o puxei para mais um beijo, pouco me importa as pessoas a volta, que olhem, só então saberão que ele é meu 

–Tchau Sasu.. 

–Tchau Naru– Dei um beijo na testa dele fazendo ele corar–Até amanhã. 

Fui embora deixando ele parado com cara de bobo. 

POV Naruto 

Esperei ele dobrar a esquina e entrei em casa, com um sorriso meramente bobo. 

Me espantei ao dar de cara com minha mãe. 

–Ele beija bem? –Tremi quando ela perguntou. 

–Q-quem? –Me fingi de desentendido. 

–O Sasuke –É oficial, eu vou morrer. 

–Não sei do que a senhora está falando. –Entrei indo para a cozinha e ela foi atrás, pelo visto só ela estava em casa. 

–E aquele beijo lá fora? –Ela perguntou brincalhona, eu esqueci que tinha uma janela no quarto dela. 

–Não se zangue mãe, por favor. –Pedi. 

–Não estou zangada, na verdade eu já sabia, por isso te Provoquei aquele dia, só para confirmar. 

–A senhora me aceita como sou? 

–Sim filho, te amo independente de qualquer coisa. –Ela me abraçou, como PIDE ser estupido e achar que ela não aceitaria, ela lê livros de romance gay e ama. 

–Obrigada mãe.. –Peguei uma maçã e segui para o meu quarto, antes de subia a escada fui parado por ela. 

–Não se isole no quarto faz mal, vá dar uma voltinha na floresta–A cidade em que moravamos era rodeada de florestas de modo que ninguém saia daqui se não por elas. 

–Depois, vou tirar um cochilo. –Bocejei e segui para meu quarto. 

 Larguei cedo e ainda eram dez horas da manhã, a Ino ficou pro contra turno, deitei na cama e dormi, dormindo eu sonhei:

Eu não sabia para que direção seguir eu estava correndo na floresta sem saber para onde, até que vi uma visão deplorável, Sasuke estava machucado e mesmo assim ele ia embora se afastando cada vez mais, me impedindo se o seguir e me machucando, desmaiei. 

Acordei assustado... Sasuke? Não, Ele  não faria isso, voltei a dormir, mas não mais a sonhar. 

Continua...?