Mórbido.
Frio.
— Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno
— Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.
Sombrio.
Soturno.
— Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?
— Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
— Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.
Lúgubre.
Tétrico.
Ofegava assustado, com os olhos arregalados. Soava frio. Porém fazia calor. Park morria.
-Senhora, juro pela santa lua que acairela de prata as belas frondes de todas estas árvores frutíferas...
— Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável.
— Por que devo jurar?
— Não jures nada, ou jura, se o quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que é o objeto de minha idolatria. Assim, te creio.
— Se o amor sincero deste coração...
— Pára! não jures; muito embora sejas toda minha alegria, não me alegra a aliança desta noite; irrefletida foi por demais, precipitada, súbita, tal qual como o relâmpago que deixa de existir antes que dizer possamos: Ei-lo! brilhou! Boa noite, meu querido. Que o hálito do estio amadureça este botão de amor, porque ele possa numa flor transformar-se delicada, quando outra vez nos virmos. Até à vista; boa noite. Possas ter a mesma calma que neste instante se me apossa da alma.
Park tinha seus lábios roxos, pele pálida e rosto sem vida. A alma abandonava o pequeno corpo, e os sentimentos desfaleciam da pele.
Park morria. Morria como romeu morreu por Julieta. Park morria de amor. Assim como Vênus morreu por Marte.
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the pain is no just from the tattoo • jjk + pjm
FanfictionPark Jimin, um tatuador do subúrbio, de longe não acreditava que o criador havera conectado as almas humanas para viverem um amor eterno devido a um trauma, até então desconhecido pelo consciente e subconsciente de Park. Mas, como todas as histór...